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Sunday, March 26, 2017

Diário de um Cidadão:
(São 7 horas. Do mês de Fevereiro 2016)
Diário adorável.
Hoje decidi contemplar-te com um texto significativo e representativo para mim.
A casa está “mergulhada” de pacatez. Paz. Sossego. De Mim.
As moscas estão vivas. Não desaparecem. “Voam” sobre a minha sensatez e sobriedade. Incomodam. Imenso. Todos saíram. Só aqui estou eu. Pertença de mim.
Já tinha saudade de divagar, sabes, extraordinário diário?
Aconteceu hoje.
Vou falar-te  no “Firmamento” de mim. Como o entendo no que sou.


Percorro-me no Imenso Firmamento de mim.


Olhando, percorro o lugar. Percorro-me. Talvez, ao acaso!

Nada me pertence. Sou um Firmamento que me percorro.
Percorro-me olhando, por amar a vida.
Adoro a magia da vida.

Das pessoas. Dos seus encantos. Dos seus mistérios.

Percorro o Firmamento de mim, com convicção, embevecido pelas gentes que atravessam decididas os meus instantes presentes. O bater das horas na máquina do tempo imparável.

Calcorreei o lugar que mora no sabor da brisa que passa em mim, que me sacode, com dúvidas por desvendar.

Imensas dúvidas. Inconstantes. Inexatas. Imprecisas! Vagabundas! À solta!

Completamente à solta, num espaço que não sei se entendo. Por ausência de entendimento!
Amo demasiado as pessoas. Os seus gestos. Os seus sentimentos. Os momentos que definem a sua ímpar beleza e, me conquistam, mesmo sem compreender.

A melodia terna e doce da vida atravessa-me de lado a lado por tudo o que sinto e olho.

E, tenho tanto a dizer. Que fica por dizer. Tenho tanto a explicar que fica por explicar.
A Vida! A Vida é-me preciosa. Não consigo defini-la por ser simples demais a sua definição.
Adoro-a, a Vida. Adoro-a, a sua existência, a existência em mim. Diz-me tudo. Tudo que não consigo exprimir ou explicar.

Fica assim! E, fica a viver comigo. No que, verdadeiramente, eu sou! Assim mesmo!

Percorro-me no Imenso “Firmamento” de mim.

Obrigado, adorável diário. És extraordinário. Tudo te abrange. Na insolência desta atitude. Obrigado.
Oxalá as pessoas gostem?

Sejam felizes.

António Pena Gil