(Deliciem-se com esta Balada musical sempre actual que me fascina e partilho convosco se a desejarem escutar. OBRIGADO!)
De Olhos nos Olhos
De olhos nos olhos poderia dizer-te, contar-te, as minhas baladas adornadas de sinceridade e seriedade. De profundeza e quietude do imenso que te contaria sem ser necessário ou exigido nos momentos duma preciosidade perfeita sem fim. Sei! Sinto que a tua majestosa pureza, afabilidade e doçura embelezaria todo o meu ser. Sei só “isto”.
A tua bonomia e encanto aguentariam o meu olhar deliciado e feliz feito de dúvidas apagadas, sonhadoras e perfeitas para ti. Para a tua beleza. Para a dimensão intemporal de grandiosidade do teu sentir que adoro.
Por vezes, as dúvidas que me assolam e se entrincheiram em mim, explicam-se quando eu não sou eu. Que só tu entendes. Percebes e me preenches como anjo da guarda que me enternece. Colocas-te sempre lado a lado comigo com a tua singeleza de deslumbre. Ternura.
Possuo tantas coisas para te dizer, que nem sonhas existirem, essas coisas.
Emoções! Uma vastidão delas. Sonhadas. Pensadas. Sentidas.
Tudo permites que eu me explique. Hoje, sinto-as existentes. Penso-as submetidas num tudo que me sensibiliza e comove.
Agarradas ao meu eu e ao teu. Quanta pureza e magia de maravilhar indescritíveis vejo nelas? Nem calculas. Eu não consigo calcular. Parece que abarca um Universo de sonho. De uma explosão grandiosa de significação preciosa e terna.
Nunca emperraram o meu e o teu sonho. Nunca emperraram o deslumbre. O amor.
Olha, no meu olhar não consigo falar-te. Não! O meu sonho alojou-se num paredão doce e delicioso do teu sentimento.
Conversarmos. É tudo tão puro. Transparente. Nunca este sentimento lindo magoou. Nunca causou ferida.
Sempre se prolongou para lá do limite das convenções existenciais. Exigidas.
Ficou na pausa do aparelho sonoro da balada. És tão linda. Tão maravilhosa.
De olhos nos olhos sei que me explicaste sempre o silêncio da tua Alma. Do hino do coração invisível. Do teu coração apaixonante e principesco que nunca conseguirei explicar, nem há necessidade de o efectuar. E sabes por quê?
Porque tu aguentarias o meu olhar.
O resto? Fica registado em mim, porque sempre te entendi. Sempre te li o olhar com atenção e paixão. Sempre percebi o que ia em ti, vendo-me em mim.
Sempre te senti verdadeiramente. Se calhar.
Ficas num heterónimo de mim, se achares bem? Presente. Com a alegria constante que me habita.
De olhos nos olhos nunca os baixaria, porque tu também não.
Disse-te tudo, olhos nos olhos!
Deslumbras, sabes?
Morarás sempre no Tempo infinito de tudo o que possuo. De tudo o que sinto. De tudo o que desejo. De tudo o que ambiciono querer. De tudo o que expresso.
Teu. Meu. Nosso. De Deus. De olhos nos Olhos.
Bem-Hajas, amor!
Pena
(Outubro.2010.)
MUITO OBRIGADO pela vossa magistral atenção para comigo.
Bem-Hajam, amigos(as) de sonho.