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Tuesday, May 18, 2010

Tenho alguns amigos. Vê-se-me no olhar com uma nitidez surpreendente.



Tenho alguns amigos. Vê-se-me no olhar com uma nitidez surpreendente.

Quando sei que os tenho agarro-os com força.
Com toda a garra que possuo e que me faz pensar.
A Amizade é uma coisa simples. Um gesto. Um cumprimento. Um "Olá!"

Estimo-os muito e “desmembro-os” de atenção e dedicação, os amigos. Tal a impetuosidade. Mesmo sem emitir uma única emoção. Um único som. Um único gesto.
O Afecto que por eles nutro? É um afecto que transcende. Abarca uma entrega.
Uma dedicação fervorosa.

Intensa e Imensa!
Sinto-me nos amigos. Por completo. Com euforia e querer.

Torno-os visíveis em mim e no que sou. Sempre! De forma constante. Indiscutível!

E, sou tão pouco, tão pouco...

Olho para o que me rodeia com atenção. O Mundo! Esse gira e dá voltas. Muitas voltas!
A Amizade perdura. Tem que perdurar.
Encantadoramente.


Apesar do Mundo girar, não "giro" os amigos.

Tento só compreendê-los quando os leio nos olhos com atenção. Na sua busca que entendo porque me entendo.
Tento instalar-me nas suas preocupações. Nas suas indecisões. Nas suas dúvidas para as quais nunca sugiro nada. Não sugiro nenhuma sugestão.

Interrogo-me sobre as suas vidas com paixão? Profunda!
Tento compartilhar indecisões. Tento compartilhar o seu valor.
Porque têm valor.
Um valor que arrebata pela delícia das atitudes.
Não precisam ser muitas, mas que educadamente vejo sem querer saber nada. Mesmo nada!

Como eu percorro os amigos com querer num rumo certo e sincero fico admirado comigo.
É que os guardo com carinho e não os quero perder, os Amigos.
De forma que pretendo ser ENORME! Até, porque me dizem muito.

Fico eufórico, muito eufórico, com o desabrochar de uma amizade, seja de quem for se fizer sentido. Um imenso e poderoso sentido.
Em que confio.
Parece-me que o que dou é nada. Um vazio, se calhar. Mas, um vazio significativo que percorro com muita dedicação e por inteiro em que me entrincheiro convicto.
Só eu sabedor deste acto.
Só eu eufórico dessa amizade.

O seu reconhecimento e, o meu reconhecimento, podem crer que são sinceros.

Muito sinceros.

Gestos que parece que conheço porque me fazem estarrecer. Comover.
Sensibilizar da delícia que sinto em mim e no que sou.

Eternizar-se-ão na magia que é viver com a mais singela pureza que contempla a amizade.
Que se sente. Que se vive. Que se pensa.

Era o que queria dizer. Está bem?

Acreditem?

Existo.

Pena

Reposição. Maio. Dia 17. 2010

MUITO OBRIGADO pela vossa gigante simpatia. Constante e preciosa.

Espero que leiam e gostem.

Foi feito a pensar nos amigos.

Bem-Hajam de gratidão.