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Campanha do Agasalho 2009

Sunday, October 11, 2009

Toco com leveza as ideias. Voo no meu pensamento sem fim. Sim!

Toco com leveza as ideias. Voo no meu pensamento sem fim. Sim!

Habito numa vulgaridade sussurrada no sonho que gosto de saborear.


Tento ouvir a minha voz interior difusa.
Ocorrem-me um infindável conjunto de coisas. Se calhar circunstâncias, instantes, sem nexo. Distantes. Efusivas de uma jovialidade aparente.
Murmúrios ausentes. Também presentes. Alguns são díspares.
Só estou aqui eu. Eu, Deus e o céu estrelado, falando de coisas nossas.
Estou aqui carregado de figuras imaginadas em sonhos do meu Ser que preservo carinhosamente. De intensa sonoridade porque falam comigo. Não são imensas!
As vozes são só e apenas poucas que ouço com atenção.
Que procuro escutar. Descobrir.

Silhuetas entrincheiradas no seu sentir delicioso do Mundo. De harmonia e encanto.
Tento abrir o meu Mundo ao Mundo.

A noite invadiu o meu Ser.

Olho à minha volta.

Tudo vive a pacatez do momento.

Existe algo que os entendidos em pacatez não conseguem explicar. Não faz lá muito sentido lógico. Porque haveria de fazê-lo…?
Se os meus sonhos estão primeiro que a lógica da vida?




Eu explico ao meu Ser. Não! A Lógica, não! Explico os meus sonhos.
Esses valem a pena ouvir, creio eu.

Um infindável conjunto de emoções ocorrem-me. O que irá no meu pensamento? O que irá no pensamento da pacatez do momento? O que irá no pensamento dos outros? “Povoados” nestas emoções de instantes existenciais perfeitos. Puros.

De uma beleza que nunca pára o tempo…?
Um tempo extraordinário?

Ainda dormem. Descansam o seu lindo sentir. Adormeceram-no e eu não o consegui.

Embalam-no!


Não costumo ter insónias.
Não sei porque razão, mas agora são uma constante. A que o meu sentir deu lugar. Mas, acreditem, essas insónias são feitas de sonhos doces.
Aprazíveis. Completos. De afago. De lucidez. De Sobriedade.

Terei que dar lugar à preocupação? Angústia?

O tempo que se preocupe. A noite que me embale, como sempre o fez. Tão certa. Tão exacta. Tão preciosa e precisa.

As ímpares significações da noite representam e comportam momentos em que me ouço. Me escuto.
São-me necessárias.

Imprescindíveis na minha visão do Mundo inteiro.


São relíquias. São tesouros humanos.


Olho à minha volta.

Ouvem-se pequenos sons de nada. Que momento fabuloso ímpar de se Ser.
De consumar essa força vital. De fazer maravilhar. Chorar. Sorrir.
Sei lá fazer o quê?


Sinto-me um pouco taciturno. Outras vezes, efusivo de alegria granjeada pouco a pouco. Mas feito de tudo.
A acalmia merece tudo. O meu amor. A minha sincera solidariedade. A pessoa que sou.
Acredito nestes instantes mágicos porque me encantam.


Uma existência intransmissível. Pré-definida.
Que sonha. Que abarca o significado dos instantes perfeitos da minha interioridade. Únicos. Universais.
Contam-me imensas atitudes e gestos precisos e ponderados com algum significado que entendo tão bem.


Formas e Semblantes fantasiados de vida da minha perpétua fantasia.

Tudo vive de acalmia e silêncio à minha volta.


Não consigo discernir a razão. Dissecá-la. Abri-la. Mostrar o meu interior que vale o que vale.

Quem sou eu?
Eu não sei…?

Olhem, fica para explicações futuras mais precisas.


Apenas e só: PENSO!
E, Penso: TANTO e TANTO…!

Somente, não sei escrever poesia.

Unicamente, me “vestiu” o sentir a noite e o seu silêncio.

Só. Sozinho.

Amanhã, de certeza, vou sentir que isto não é poesia.

Nunca tive tanta certeza.

Pena

Outubro. Dia 11. 2009


MUITO OBRIGADO sincero, AMIGOS (AS) DE SONHO…
BEM-HAJAM!