Mas tão “perturbadoramente”exigente. Provocou-me um sentimento acomodado ao meu “sentir”. Lógico? Ou um ser Ilógico? Nem sei ao certo…?
Digo-o como uma confissão assumida e sensível. A Deus. A Vós!
Potencialmente, desajustado. É que já não as consigo “perseguir”: AS PALAVRAS! Procurá-las. Rebuscá-las. Decorá-las com sensatez.
Jorram, saídas dos diversos heterónimos “atrapalhados” numa “atrapalhação” infinita. “Isso”escolhi ser, sem dúvida. Confusamente “atrapalhado” num ser que é meu.
Desgastadas. Passivas. Fidedignas. Da dignidade intemporal pelo que sou e me faz. Sempre inconformadas! Saltam. Pulam. “Agarram-se ao “papel”.
Tento reconhecer-me. No que sou. No que sinto. Reconheço-as, mas não as consigo “juntar”.
No contexto do que sonho. Sempre sonhei. Daquele eterno sonho que era a minha ânsia e desejo. “Seguidinhas”. Umas a seguir a outras e, assim, por diante… E, era tão óbvio, conseguido, comovente, fácil que se tornou complexo. Inexistente.
Sensibilizo-me sempre tão facilmente…Incongruências indevidas? Não. Uma espécie de predisposição sentida. Ausente. Incaracterística. Em que se vivificou o meu paradisíaco Mundo omisso de lógica…? Com sentido visível. Creio, faltar algo? O pensar convincente. Fiel ao que sempre fui. Para mim, de profundeza.
Mistificado numa invulgaridade que adoro. Que me inquieta, é certo. Mas, que me assola, sem o entender. Creio, aparentar-me a um parasitismo nefasto. Existente. Visível. Sentido. E, isso, vê-se.
Nas “explosões” da entrega de letras díspares que não devo.efectuar. Tenho que ter tempo para mim, mas não acredito que o ambicione desta forma. As letras das palavras cada vez me “fogem”mais. Cada vez me confrange de maneira mais intensa e persuasiva. Apenas e só por olhá-las em sigilo. Distante do meu Mundo e da existência dos meus.
São tão imperfeitas. Mesmo, não o desejando. Creio, com sinceridade que tudo o que escrevo ou faço não exige um “preço” de aceitação… A sua evolução restringe-se num abraço de um “choro” triste ou alegre, mas confuso.
Desorientado no tempo.”Apagado” na forma como o sinto. Numa bússola do Mundo que sempre me deu inércia. Força. Poder. Estabilidade. Talvez, não devesse pensar assim, como penso…
“Abanei” o meu “estar”. Com enérgicos assomos de ver o que sou. Fortalecidos por quem me lê. Devo-lhes tanto. Tanto. Imenso. São como uma “plenitude” projectada do meu eu incompleto.
Sempre que surge alguém surge um fogo-de-artifício nos céus maravilhados. Agradecidos. As VOSSAS palavras não se “comprem”…? As minhas também não…?
Não! Não existe esse “comércio” Sempre o irradiei de mim. No compromisso recíproco com o eterno existir. Harmonioso. Repleto de estabilidade. Assumidas. Presentes.
Em uníssono com o Planeta que amamos e é nosso.
O comércio das palavras não se coloca à venda de ninguém. Ninguém mesmo. Amam-se como se amam as pessoas.
Ternas. Lindas. De sonho.
Também, nunca ambicionei ser alguém “lido”.
É uma Honra Imensa, acreditem...?
OBRIGADO!
Pena
Pena. Dia 22.07.2009. Também, nunca ambicionei ser alguém “lido”.
Falta pouco. Desde já, grato, feliz e satisfeito pelo vosso fascinante encanto…
Oxalá, seja ouvido…
MUITO OBRIGADO sincero, AMIGOS (AS) DE SONHO…
BEM-HAJAM!