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Wednesday, March 18, 2009

Discurso sobre a afectividade...Sou a afectividade, por inteiro...! Nunca me Abandonou, sabem...?


Discurso sobre a afectividade...Sou a afectividade, por inteiro...! Nunca me Abandonou, sabem...?


Talvez, não fizesse bem em comentar como comento?

De que sou feito.

Os comentários, esses, são cúmplices. Amigos. Sinceros!


- Porque sobrevives dos teus comentários? – "Reza-me" uma voz, que costuma amparar-me.
Em tudo o que mexe! Em tudo o que existe! Em tudo o que sentes! – Repetiu, com maior intensidade. Avassaladora. Amiga. “Companheira”. Uma voz sonhadora e, que eu, sonho, em mim!.


Olhei. Demorada e atentamente para dentro do meu eu.

A voz tornou, voltou à carga: - Porque comentas tudo. Tudo o que existe em ti com empatia ao fazê-lo! Ao fazer-te. Sim! A ti. Aos outros.

Por jorrar da tua Alma de maneira infinita.

Rumo ao desconhecido sentido que amas. Sem mesmo o conhecer?


Oh, meu Deus! Eu que me desfaço em “lágrimas afectivas” em tudo o que faço.

As pessoas, que são pessoas, "suportam-me". São belas. Ternas e meigas. Encantam!



Suportam-me tudo, até o “choro”. Por que razão sou feito desta dimensão humana que “sente”...?

- Tu deves é Sentir-te só a ti. São “coisas” tuas. Só tuas, entendes? – Insistiu, com amizade, a voz, vinda dos confins da consciência, do ermo distante das minhas ideias que eu conheço tão bem.

Bem, demais.


Vou tentar esforçar-me.

Parei para pensar. Ao menos faço alguma coisa de jeito: Penso que penso! Já não é mau de todo.



As lágrimas escorrem-me com muita frequência. Facilidade. E, a afectividade?
Confesso: Sou afectivo. Pronto, já disse.

- Vive e sê menos o que és. Não sejas o que tu és! “Esconde-a”,” Esconde-te”, um pouco! – Ecoou a voz, nesta altura do desamparo. Quando funciona sempre para me amparar.
Aquilo doía nas ideias: A pura atitude afectiva constante de mim!
Resolvi “abrir” a cabeça. Espreitá-la. Certificar-me de que ela, a afectividade, lá estava? Esperei.

Estava.

Quase escondida.

Sim! Vejam só isto?
Caramba. Tinham razão!

E, eu, que sei sempre as coisas que me vão no meu eu.
No sonhar, afectuoso. Afectivo!
A minha voz anjo-da-guarda comanda-me. Com precisão. Aconselha-me. Vive o que vivo.
Conformei-me.
- Afinal, vivo de afectividade! Tinham razão! Sempre vivi de afectos, confesso. - fiz por pensar com o meu eu.


Debati-me com ela. Debative-me com a afectividade. Como um “guerreiro” com pertinácia e querer.

Como numa guerra onde vence o mais robusto e corajoso lutador. Julgo que saí "derrotado" do confronto. Venceu a afectividade. Por KO técnico inevitável. Era mais evidente e sóbria!
Está bem...
Sou! “Sou” Afectivo. Peço desculpa.


Desculpem-me quando comento e não comento.
E, tudo isto, porque sou muito Afectivo e “morar” na afectividade de mim.
Descobri que, talvez, não seja tão mal fazê-lo, mesmo, lado a lado, com os afectos.
É que sou e sou assim!

E, gosto de ser assim...tal e qual...

Assim..., entendem?

Eu “moro” nos afectos.

E, os Afectos "moram" em mim.

Está bem, ...assim?

Desculpem!


Pena



OBRIGADO sincero e sentido pelas vossas visitas.

Pelo VOSSO caloroso e simpático carinho de tanta amabilidade, SEMPRE...!

Bem-Hajam!

Pena, 18 de Março 2009.12h32m.“Discurso sobre a afectividade...Sou a afectividade, por inteiro...! Nunca me Abandonou, sabem...?