Já no ar, senti o avião abanar. “Turbulências” anunciou o Comandante no Cockpit.
Afundei-me na cadeira, agarrei uma mão deliciosa com fulgor e deixei-me levar.
A aterragem foi uma catástrofe. Inclinou-se a asa do avião para um lado e para o outro, bamboleando de forma perigosa. No final, após guinar vezes sucessivas pousou no Aeroporto de Orly (Paris).
Descansei. Descansaram todos por entre gritos e aflição.
Aterramos…solo bem firme. Daqueles que não bamboleiam.
Paris estava bem no sítio. Uma “Cidade das Luzes”, admirável. Um povo com uma língua falada terna, doce, melodiosa. Cristalina. De ouro.
As margens do Sena aconchegavam e protegiam o rio, numa atitude de encanto, conforto, amparo, amizade ali bem perto da mais que conhecida em todo o mundo, La Tour Eiffel. Tudo dito, relembrado e afirmado ao Divinal Sena, numa história de enamoramento há instantes ancestrais escutadas, inventadas e reinventadas de pureza e fidelidade.
O Louvre lá estava. Os seus tesouros guardados nas pessoas que o visitam. Mona Lisa também, na presença de uma metralhadora real. Mão no gatilho. Brincamos rebolando no verde estonteando do Jardim das Tulherias.
Antes, Havíamos visitado o Sacré- Coeur. Majestoso.
Almoçamos num Restaurante do Quartier Latin. Sim! Aquele dos Restaurantes acolhedores em excesso, fruto de personalidades do Mundo das Artes que ali a discutem, com fervor no seu ponto de vista que desejam ser o mais convincente. São o ardor, a tenacidade, a firmeza dos argumentos que fazem este lugar, cantinho das tertúlias e dos sonhos.
L´ Arc de Triomphe espraiava-se em direcção aos Champs Élisées. Era como um “porta” de entrada. “Porta” de Boas-Vindas à imponência. À magistral sensação de enormidade em todos os aspectos até nos cafés não tomados por serem incomportáveis ao Cidadão/Turista.
A praça da Bastile e o seu significado profundo de vitória armada de tempos atrás. Tempos conflituosos, indesejados e desajustados. Ergue-se o seu símbolo no meio da sua imensa significação.
A Igreja de St-Suplice era imperdível de recordações. Notre- Dame. Rue de Rivoli. O Palácio E Os Jardins De Versalhes. Montparnasse. O fatídico Túnel D´ Alma, onde faleceu a Princesa Diana.
Até que nos surgiu o mítico Moulin Rouge, tantas vezes mal entendido.
Vi tantas crianças. Vi tantos idosos. Pessoas de variadas nacionalidades.
Jantei e vi o espectáculo, cujas opiniões tirei no final de agradabilidade e de pureza naqueles corpos suados de mulheres do espectáculo injustiçados, de vez em quando. Quantas vezes maltratadas? Agora são princesinhas de sonho que concebem Arte, do mais saudável, perfeito e inofensivo estarem. Não vi nada de mal. Pelo contrário de elogiar. De enaltecer. De deslumbrar e maravilhar…talento…magia…instantes ímpares de beleza artística.
Adorei! Foi tudo tão inesperado. Vamos…? Vamos…! E, concretizou-se um sonho a dois…
A Felicidade “coloriu” o instante mágico e mítico a que assistia. Como adorei!
Quando regressei, foi como um jacto veloz sulcando os céus. Paris – Porto, uma hora e meia.
Admirável. Fabuloso. Parecia uma “bala” rasgando os céus por onde passava.
Como fiquei grato a Paris…
Gosto de fazer as “coisas” assim…
Vamos…?
Vamos…! E, fomos....!
Foi uma visita a Paris contra-relógio que deu para tudo...
Cheguei à escola cinco minutos antes de tocar à entrada para a sala de aula.
Conheci os paradisíacos sonhos de Paris, em data especial e não faltei aos meus deveres profissionais...
Perfeito...!
Pena
MUITO OBRIGADO sincero, AMIGOS (AS) DE SONHO…
BEM-HAJAM!
Pena. Dia 14.09.2009. “Ida a Paris”. 23.30horas. Em casa.