Faz frio. Aconchego-me a um volumoso casaco de malha que me veste sempre em casa.
Ligo a TV. O programa emite sons em inglês. Desligo-a de imediato. Sussurra ausência de tranquilidade à pacatez do meu pensamento. Resigna-se ao meu acto. Parece entendê-lo, entender-me. Na perfeição. Ao deleite da minha nova sensação de reflexão. Esta exige concentração.
Os rostos do passado que eu “saboreava” e “deliciava” com bonomia e respeito noutros crepúsculos de outrora, esvaíram-se. Foram-se com o tempo. Com as horas. Com os dias e com os anos. Tudo vai. Tudo parte como as estrofes construtivas da vida. Diluí-se com o Ciclo do Mundo, com o Ciclo da Vida, mesmo, sendo este perfeito na sua imensa imperfeição. E foi feito para ser perfeito.
O conceito que possuo da vida? O conceito do Mundo? Rege-se pela disciplina e honra com que os presenteio sempre. Pelo valor que “moram” neles. Pelo valor que os “habita”. Pelo valor que me merecem na sua ínfima beleza e pureza. Não consigo definir a sua rima retórica extraordinária de profundidade da sua honra. Da sua excelência e da sua tradição ancestrais. O quotidiano do viver, o seu conhecimento ou a sua Divindade são conceitos imprescindíveis de sentir. De causar espanto. De provocar seres pensantes admiráveis no seu prestigioso existir fabuloso e imenso.
A aventura da consciência do meu eu do pensamento “habita” na arquitectura do meu eu pessoal. Repleto de disciplina. Que pulsa. Inquieta-se. Vive. Está adornado e decorado de flores resplandecentes e puras. De arranjos florais de ternura e encanto que tenho necessidade de difundir. Que tento “disparar” com destino certeiro. Que “voam”. Que objectivam o meu ser e o meu sentir. Que alumiam e aquecem como “Bico de Bunzen” terno e afável. Pleno. De Alma e coração enormes. É um legado que deixo de extraordinarioridade, parece-me. Encontra-se agarrado ao “balaústre” da existência que me faz. Que me preenche, por completo. De prados. De planícies verdejantes do meu sentir e do meu ser. “Moram” no meu eu inconformado, mas intenso do meu querer. “Moram” na rima, na estrofe, no poema das magníficas e esbeltas pessoas que sinto e adoro. Fazem-me escrever coisas simples que tudo dizem e expresso na sua vontade e eloquência de mágicas silhuetas do seu ser que se constituem e me constituem.
A aventura da consciência do meu eu do pensamento “explode” de gratidão através do grito Universal para essas figuras prodigiosas singelas, doces e ternas me maravilham e me arrebatam.
E, tenho inúmeras na minha cabeça, acreditem? Sem fim.
Adoro viver e existir.
Abate-me sobre mim o Ciclo da Vida da sua ternura. Visível. Óbvio. Normal. Pleno.
MUITO OBRIGADO, pessoas.
Fantásticas. Mágicas. De deslumbramento.
Maravilham-me, sabem?
Obrigado, Vida!
É “isto” que me catapulta na aventura de consciência do meu pensamento na “arquitectura” do meu eu pessoal:
VOCÊS, pessoas!
Sim!
Agora é tudo.
Pena
Fevereiro de 2011
MUITO OBRIGADO, amigos gigantes pela sempre e pronta leitura do que faço.
Desculpe-me algo menos correcto da minha parte.
Cada visita será retribuída. Tarde ou cedo, mas retribuída.
Desculpem.
Bem-Haja, amigos (as).
Oxalá gostem!