Comovo-me. Sensibilizo-me. Fácil E Imensamente!

Quando os meus deliciosos filhos vieram a este mundo chorei bem amparado e agarrado à minha doce e maravilhosa esposa. Beijámo-los com cuidado e ternamente. O amor esteve e está sempre presente em toda a vida que nos foi concebida.

Para os acolher e os afagar no meu colo não consegui. Pensei para comigo: Ainda caem. São tão franzinos e frágeis. São tão pequeninos.

Quando o meu adorável e maravilhoso pai faleceu escolhi um sítio invisível de toda a gente e em pouco tempo fiquei inundado de “água” rosto abaixo. Desfiz-me em lágrimas sentidas bem do fundo do meu coração.

Tenho feito um papel constante e permanente de protetor à minha mãe, adorada e majestosa na sua dor profunda e manifesta. Nunca a deixaria ao acaso na sua vida. Conversamos sempre num diálogo constante. Falamos sobre a vida dela e sobre a minha.

Falamos dos meus filhos que são seus netos e que a adoram. Creio que são eles que a fazem viver uma existência feliz com tanta tristeza “amarga de digerir”. Quando eles entram em sua casa parece que quem entrou foi Deus que a torna alegre e bem-disposta esquecendo tudo de mal acontecido no seu “existir”.

Quando a minha sogra faleceu não consegui suster também a minha comoção imensa. Era uma pessoa extraordinária e bondosa.

O Senhor Gonçalves faz “gato-sapato” de mim, mas contenho-me para o fazer feliz. Podia ripostar, mas não o faço. Esforça-se por ser bom, mas não consegue. É um ser humano revoltado que quer e deseja mostrar que está vivo à sua maneira e que eu entendo completa e totalmente.

Enfim, “coisas” abordáveis de imensa significação da minha vida e que relembro sem esquecer no que sou.  

Comovo-me. Sensibilizo-me. Fácil E Imensamente!

Obrigado, brilhantes amigos.

António Pena Gil

Bem-Haja de gratidão e amizade.