Contribua para a Campanha do Agasalho 2009

Campanha do Agasalho 2009

Thursday, September 27, 2018


Sinto-me baralhado!

Sinto-me muito confuso. Não! Não estou bem. Estou inquieto. Baralhado.
Outro dia ouvi um Senhor ou Senhores dizerem que sou inconveniente, sem Civismo ou respeito pelas pessoas. Sim! Posso ser tudo “isto”, mas nunca tratei mal ninguém. Seria impensável. Nos comentários que faço tento sempre elogiar. Todos damos de nós o nosso melhor. Não posso com mentiras disparatadas ou vergonhosas. Isso não. Penso em quem diria tal “coisa” tão ofensiva e brutal?
Penso nos “meus,” onde me refugio sempre. Com amor e dedicação. Não! Não lhes contei nada “disto”. Não suportariam. Ficariam revoltados. Indignados com esta mentira tão frontal e clara. Triste.
Talvez, chorassem por mim. Talvez, me abraçassem. Talvez, pedissem a Deus que não tratassem mal o pai deles que sou eu.
Sei que ficariam desassossegados. Indispostos. Solidários com a minha dor. Comigo. Sim! Custasse o que custasse.
Sinto uma revolta grandiosa. Gigantesca. Não estou bem. As palavras que pudesse proferir não conseguiriam expressar como me sinto agora.
Estou angustiado. Estou de mal comigo e de mal com eles. Porque trataria mal alguém? Pura invenção de alguém que quer ser engraçado sem piada alguma ou alguém que quer e deseja de qualquer forma ou de qualquer maneira querer singrar no mundo à custa do desassossego em que vivo e me encontro?
Talvez, estivessem de mal com as “anestesias”, mas neste estado “coloco-as.” Sim! Às “anestesias”. É a única solução contra a malvadez. Hipocrisia. Angustia. Um “desaforo” incrédulo e uma mentir vil e iníqua.
Preciso da família. Aconchego-me a eles. Sim! Com ternura e amor. Preciso deles. Preciso do seu amparo. Do seu carinho que nunca recusaram, perante tanta maldade indevida e cruel.
Concluí que estes Senhores estão de mal com a vida. De mal com eles. De mal com o Planeta que vivemos dando o melhor que possuímos em nós. Dando a nossa pura amizade de franqueza. A nossa amizade e humanismo que alguns tanto necessitam.
Estes Senhores não devem ter sentimentos. Família. Amigos.
Para conclusão, apenas desejo que sejam muito felizes. O mal não leva ou conduz a nada. Nem a sentirem-se em bem-estar e sossego em lugar algum.
Estes Senhores batem na “capa” da minha indiferença.
É tudo.
Tratem-se, sim? Possuem uma doença grave que necessita de ser tratada e urgentemente.
Eu poderei, se o desejarem, acompanhar-vos na vossa enfermidade grave e de mal com o Ser e com o existir. Está bem?
Fiquem bem, sim?
Sinto-me baralhado!
António Pena Gil
Obrigado.