Thursday, September 27, 2018
Sinto-me baralhado!
Sinto-me muito confuso. Não! Não estou bem. Estou inquieto.
Baralhado.
Outro dia ouvi um Senhor ou Senhores dizerem que sou
inconveniente, sem Civismo ou respeito pelas pessoas. Sim! Posso ser tudo “isto”,
mas nunca tratei mal ninguém. Seria impensável. Nos comentários que faço tento
sempre elogiar. Todos damos de nós o nosso melhor. Não posso com mentiras
disparatadas ou vergonhosas. Isso não. Penso em quem diria tal “coisa” tão
ofensiva e brutal?
Penso nos “meus,” onde me refugio sempre. Com amor e
dedicação. Não! Não lhes contei nada “disto”. Não suportariam. Ficariam
revoltados. Indignados com esta mentira tão frontal e clara. Triste.
Talvez, chorassem por mim. Talvez, me abraçassem. Talvez,
pedissem a Deus que não tratassem mal o pai deles que sou eu.
Sei que ficariam desassossegados. Indispostos. Solidários com
a minha dor. Comigo. Sim! Custasse o que custasse.
Sinto uma revolta grandiosa. Gigantesca. Não estou bem. As
palavras que pudesse proferir não conseguiriam expressar como me sinto agora.
Estou angustiado. Estou de mal comigo e de mal com eles.
Porque trataria mal alguém? Pura invenção de alguém que quer ser engraçado sem
piada alguma ou alguém que quer e deseja de qualquer forma ou de qualquer maneira
querer singrar no mundo à custa do desassossego em que vivo e me encontro?
Talvez, estivessem de mal com as “anestesias”, mas neste
estado “coloco-as.” Sim! Às “anestesias”. É a única solução contra a malvadez.
Hipocrisia. Angustia. Um “desaforo” incrédulo e uma mentir vil e iníqua.
Preciso da família. Aconchego-me a eles. Sim! Com ternura e
amor. Preciso deles. Preciso do seu amparo. Do seu carinho que nunca recusaram,
perante tanta maldade indevida e cruel.
Concluí que estes Senhores estão de mal com a vida. De mal
com eles. De mal com o Planeta que vivemos dando o melhor que possuímos em nós.
Dando a nossa pura amizade de franqueza. A nossa amizade e humanismo que alguns
tanto necessitam.
Estes Senhores não devem ter sentimentos. Família. Amigos.
Para conclusão, apenas desejo que sejam muito felizes. O mal
não leva ou conduz a nada. Nem a sentirem-se em bem-estar e sossego em lugar
algum.
Estes Senhores batem na “capa” da minha indiferença.
É tudo.
Tratem-se, sim? Possuem uma doença grave que necessita de ser
tratada e urgentemente.
Eu poderei, se o desejarem, acompanhar-vos na vossa enfermidade
grave e de mal com o Ser e com o existir. Está bem?
Fiquem bem, sim?
Sinto-me
baralhado!
António Pena
Gil
Obrigado.