Contribua para a Campanha do Agasalho 2009

Campanha do Agasalho 2009

Monday, April 30, 2007

Um Sorriso Do Tamanho do Mundo


Um Sorriso Do Tamanho do Mundo!


Como é delicioso um sorriso.

Comporta um Mundo. De encanto ou sofrido.

É bom sorrir. É delicioso observá-lo. É pertinente e imprescindível amá-lo.

Habita nele encanto. Habita nele uma imensa ternura que afaga corações despedaçados.

Um sorriso faz sair da intempérie dos maus momentos. Sair da intempérie da dor. Do sofrimento! Dos instantes. Do tempo onde mora a incerteza e o pavor de existir.

Um sorriso mora nas pessoas que se abrem. Que se abrem ao enorme e infinito Firmamento com estupefacção e surpreza dialogando com ele de forma terna.

Um sorriso habita na felicidade, por auxiliar os outros com uma força avassaladora de bem-estar! Um bem-estar de sossego. Um bem-estar harmonioso. Belo!
O sorriso do sonhador. O sorriso risonho de ser e de estar. Da compreensão. Da espera ansiosa. Do bater na porta da simpatia, com simpatia. Do bater no relógio fazendo o relógio parar para o observar. Lindo! É um momento delicioso porque sugere uma entrega, uma recíproca devolução com uma significação bem visível porque é correspondido, esse deslumbrante sorriso.

Gosto de ver o Mundo sorridente, A sorrir. Enternece. Arrebata. Conquista!

Se a eternidade de um sorriso fosse constante, verdadadeira, autêntica, eu viveria sorrindo.
Eu amo sorrir e, se amo sorrir, é um sinal de felicidade, maravilha e mistério.
Quando uma criança sorri eu sorrio também, sensibilizado por parecer entender o seu sorriso encantado.
Como adoraria poder existir sempre a sorrir.
Sorrir, por amar a vida nos seus mistérios perfeitos que desconheço.
Só sei que tenho guardado em mim, quase sempre, a alegria e a magia de retribuir um sorriso quando ele é para mim!
Parece decorar-me. Parece estar a ilustrar-me ou a desenhar-me!
Comove-me de surpreza e embaraço. De felicidade imensa por ser para mim.
Por se preocupar comigo!
Poliedro. Maio.2007

Saturday, April 28, 2007

A Ternura de Uma Amizade

A Ternura de Uma Amizade
A Amizade é a ternura de um gesto verdadeiro. Um abraço sincero...Um entendimento...
Um Beijo...
Uma Espera ansiada com sofreguidão...O Reencontro...
Um auxílio atempado...
Um amparo de um choro, de um lamento, mesmo inexpelicáveis e inintelegíveis...
Um aperto interior desmedido que deseja um consolo...
Um transpirar de conforto e de bem-estar, com pensamentos de coisas belas incompreensíveis.
Um colo meigo desejado, por ser aconchegadinho...
Compreender com amor o sonoro primeiro grito do nascer...As lágrimas dum pai que presenciou.
Uma nota musical compartilhada...
Uma melodia bela escutada conjuntamente, depois de oferecida...
Um livro amigo concluído...Um livro amigo oferecido...
Uma poesia encantadora...A dádiva de um verso significativo...
É corrigir com carinho um batimento cardiaco aflitivo...
Escutar em silêncio e compreender uma emoção verdadeira... Duas emoções... Muitas emoções...
Sentir uma existência...
Ser de novo criança a renascer...e entender os erros, transpirando a necessidade de não errar...
Amparar quando o "Mundo parece desabar"...
Compreender e receber um sorriso retemperador, aberto e constante...
Suar maravilhado quando uma criança sorri para nós...
Abarcar um Firmamento em sonhos desejados...
Ambicionar um pôr-do-sol sublime em todos os corações por abrir...
Enfim, A Amizade é explodir em torrentes de sensibilidade mágica e enfeitiçada de entre-ajuda e prontidão, para com os outros...
Poliedro."Numa Noite risonha e agradável". Abril.2007

Arte Juvenil Sonhada num Sonho Belo

Arte Juvenil Sonhada num Sonho Belo

Hoje tive um sonho.
Um sonho!
Um sonho concebido por mãos habilidosas que tudo merecem.
Mãos que vivem. Mãos que sentem. Mãos que vivem. Por vezes, sofredoras, sofridas, mas com um valor imenso na ternura, no encanto.
Que dizer mais?
Sonhei com a minha escola. Com os seus maravilhosos "artístas".
Porque, indiscutivelmente o são!
A nossa escola tinha se estruturado e transformado num paradisíaco lugar de Arte!
Falada por mãos, onde a Arte existe e faz esquecer as amarguras existentes, por vezes, nestas mãos de encanto.
A Escola ficou a cintilar de um poder, de um querer suado.
Apresentava-se a brilhar.
A revelar todo o encanto feito Arte. Imensa! Profunda! Sentida! Verdadeira! Doçura!
Faíscando de ternura e deslumbre.
Como educador, aí vai:
Sempre acreditei nelas, nestas mãos mágicas e, na magia doce, de quem as possue.
Sempre!
Mãos sofridas, mas ímpares no talento.
Todas elas!Parabéns e, parabéns pelo que são!
Passou pela minha escola um conjunto de Anjos: estes Jovens!Lindo!
Afinal, não fôra sonho!
Pura contastação de uma realidade linda. Pura!
Estas mãos suadas suaram um sentir!
Um existir! Pleno!
Transpiraram Arte sentida!
Vale a pena sonhar, assim!

Poliedro. Num Acordar belo feito de Encanto. Abril 2007

Friday, April 27, 2007

Por Um Mundo Melhor...

SEM PALAVRAS
Poliedro, "Em Busca de Um Mundo Melhor". Abril.2007

Wednesday, April 25, 2007

O Bater das Ondas feito Amor...


O Bater das Ondas feito Amor...
Na praia desrta, na areia imensa, vejo-te em sonhos intermináveis.
Vejo o silêncio de ti que encontra o meu olhar. Um silêncio feito de ternura, amor...
As ondas do mar azul muito belo, cintilante, que vai e vem desaguar na praia deserta.
Uma praia que conquista e revê a felicidade de uma saudade. Duradoura. Eterna.
As ondas revoltas do mar merujam sobre nós com encantamento.
A tua ausência é a minha. A minha praia. O meu mar.
Os teus gestos, o teu sorriso magnificiente vivem no que sou.
A ausência fala e explode em frases intermináveis. Doces. Encantadas.
As conchas, a areia, o mar imenso, persistem num silêncio que é só nosso.
Compreendo o Amor. Ele fala. Eu escuto o seu sussurrar. Mesmo na ausência, ele está lado a lado comigo, fundindo-se num único.
Fazes-me falta... Imensa falta. Ao olhar. Ao poema de mim. Às circunstâncias só pertenças, minhas e tuas
O Belo bater das ondas azuis nesta praia deserta do que sou.
Quantas conchas apanhamos. Sim! Os dois. Estimuladas pela ânsia dum amor indescritivel.
Partilhada com o teu deslumbre e encanto.
Fazes me falta. Vives na praia de mim. No meu mar sem fim. Nas ondas doces do meu ser.
Sem ti, o Mundo de deslumbre, o nosso maravilhoso Mundo, meu e teu, nunca será o meu.
Doiem-me invulgarmente os olhos. Doiem-me de pensar!
Fazes-me falta! Este gesto feito ansiedade, incostante, forte, apelando a que regresses.
Sei que vens! Vens, porque o mar, as ondas e a areia constróiem o poema amoroso do teu ser.
Sei que vens, tenho a certeza.
O teu regresso, será o meu regresso.
Fazes-me falta! A tua ausência distancia-me do que vai em mim e do que posso continuar a construir com meiguice e doçura.
O teu chegar será um aplauso a tudo, a todos, ao Mundo!
Poliedro. Abril.2007

Dia da Liberdade de um Povo

Dia da Liberdade de um Povo

Um povo bravo. Corajoso!
Orgulho-me deste povo que é o meu!
Pessoas ímpares dotadas de um intenso poder humanista, solidário.
Pessoas doces. Ímpares de encanto e de beleza porque acredito e, acredito na sua sinceridade, no seu poder democrático. Justo. Aberto. Dialogante.
Não suportaria viver longe do meu país que amo e devoto, a quem entrego tudo o que sou. Tudo o que penso e tudo o que sinto.
Acredito em dias melhores. Dias autênticos de democracia que nunca se desvanecerá. Creio, que jamais. E, acredito vivamente na bravura das suas gentes. Pessoas encantadoras. Todas elas.
E, foi a pensar nelas e, por elas. que hoje escrevo no recanto sóbrio e atento de mim!
Um Bem-Haja Povo Português. Um Bem-haja "guerreiros" de sempre.
Estou convosco. Estou certo de estar bem no vosso seio e no sentimento sublime do que sóis!
Estarei sempre do vosso lado. No cantinho de mim e de vós. A pensar no abraço, no terno abraço do exemplo que damos ao Mundo inteiro.
O regime totalitário caiu. Caiu o fascismo! Reacendeu-se a chama da LIBERDADE!
E, em LIBERDADE que vale a pena existir.
25 de Abril. Sempre!

Poliedro, 25 de Abril.2007

Monday, April 23, 2007

A Felicidade (Por sugestão da "Pata Irada" )


A Felicidade (Por sugestão da "Pata Irada")
Retornei atrás. Um bom bocado atrás. Revi o que fiz por amar o Mundo. Não vi o que fiz e poderia ter feito. Como é possível a Criação não ponderar ponderar sobre isto? Sentir. Ouvir. Pensar. Matutar e matutar...
Penso que consigo distinguir o bom do mau. Os pensamentos bons dos pensamentos maus, por existir...Isso abarca um Vida cheia. Encanto? Desencanto? Tudo é possível.
O Céu está repleto de estrelas cintilantes que faíscam. Brilham. Cintilam. Tudo é Vida. Amor!
Como não pude perceber? O Firmamento é belo por ser indefinível. Desconhecido ou conhecido!
O que é a Felicidade?
Vi a Felicidade num rosto gasto de criança...
É a mais importante verdade esquecida que jamais esquecerei!
Poliedro. Finais de Abril.2007

O Espelho da Vida


O Espelho da vida
No espelho da vida interior das pessoas, vi sempre uma maravilhosa criança!

Sunday, April 22, 2007

A Vida de Palhaço Ou O Palco da Vida Real


A Vida de Palhaço Ou O Palco Da Vida Real

"O palhaço faz piruetas para os olhos
Querendo afagar o coração
Encanta rostos enlevados
Sorrisos abertos...É aclamado com paixão
Talvez contracene com a própria dor
Vestida com as roupas da superação... "

Cartas de Alforria
Escritos de: Regina Coeli Rebelo Rocha

(Retirado do Blog: "Plágio" - Posted by Ana Luar.)

O Título que lhe dei e, que coloco agora aqui, é da minha integral responsabilidade.
Deixei lá um comentário que "rezava" assim:
O que escreve é de uma profundidade enorme. Todos somos palhaços, um pouco, no palco da Vida. Talvez, também inclusivé de nós próprios. Apesar de verter lágrimas quando são de verter, amo a Vida, o sonho, a magia e o encantamento de existir. Perante, esta forma grandiosa de expressar o seu pensamento, senti um calafrio respeitoso e verdadeiro percorrer-me pela espinha abaixo, a que não pude suster-me indiferente. Desculpe a intromissão, mas sou sensível às realidades que merecem apreço. Parabéns! Abraço.

Saturday, April 21, 2007

Após A 2ª Guerra Mundial

Após A 2ª Guerra Mundial
"A visita in pompa magna de Hitler a Roma pode resumir-se no comentário de uma criança italiana que, ao ver-se rodeada de suásticas por todos os lados, exclamou:
« Roma está cheia de aranhas pretas»".
in " O Mapa do Criador" de Emilio Calderón. Bertrand Editora

Friday, April 20, 2007

Um Pensamento a tomar café


Um Pensamento a tomar café

Entro no café. A esta hora do dia repleto de rostos vazios que se entrechocam, sem conhecimento mútuo.
As alvas paredes aconchegam-me. Parecem abraçar-me. Parecem falar.
Já os olhares são distantes. Os gestos estereotipados. O pensamento longe dali.
Sento-me numa tosca mesa. O lugar está repleto. Gente que entra. Gente que sai.
É o ritual habitual de todos os dias.
As moscas vagueiam ao acaso poisando aqui e ali, insuportáveis, mas presentes.
Inevitavelmente presentes, mas querendo persistir na sua incómoda presença.
Peço um café com cortesia. O empregado recebe a notícia com indiferença. Vive a sua desconhecida vida. Não quer saber quem sou. E, eu estou lá. Aconchegado ao meu pensamento.
Mas, também não entro no jogo do desconhecido e prefiro que me ignore.
Estou vivo. Vivo porque Ele me deixa viver, Está de bem comigo e pelo que sou. Também não sou uma pessoa que O incomode na sua Grandiosidade.
Não sou dado a falas. Sou, apenas!
Há olhares de todos os géneros e feitios. Pessoas de vidas diferentes.
Sinto uma conversa aqui e outra ali. Várias conversas desinteressadas e que enterro em mim, por persistirem no ritual complexo da minha existência. Conversas sumidas no seio do Mundo Vivem no Mundo. Querem conquistar o Mundo. Persistem, na incompreensão do que são
Prefiro as moscas. Prefiro o que sentem. São dispensáveis, mas coexistem.
Aacredito na poesia. Nos instantes. Nos momentos. Nos actos.
Tudo divulga e se compadece com o meu pensamento que trago sempre comigo.
Este nunca me deixou ao acaso. Longínquo. Indiferente. Aqui e ali. Possuo-o. Nunca o abandono. Nunca o abandonaria, nem em sonhos. reais e irreais. Não é tudo!
Para mim, é uma arca de surprezas. Um baú paradisíaco. E, de vez em quando surpreende-me, por nunca me traír.
Não se consegue ouvir o bater cardíaco destes seres. Ausculto seres compostos. Descortino seres mais descompostos. Por certo, motivado por gostos e desgostos. Tudo os habita. Tudo os faz brilhar. Cintilar. Faíscar. Porque falam. Porque sentem! Porque amam!
Exigindo mais e mais. Dando vida à vida. Dando vida ao sonho da sua vida.
Surge-me a metralha do pensamento. Noites brancas. Sim! Compartilho-as comigo. São importantes para eu discernir. Para eu falar comigo. Para eu me sentir. Para eu criar o que cá me vai e o que vai nas pessoas que me dizem muito. Mesmo muito.
Amo as pessoas. Preciso delas, mesmo sem saber quem sou.
Sou um contador de histórias porque vivo contando histórias.
Sou um irremediável! Sem uma solução coerente que também não enxergo.
Por que conto as minhas histórias? Por que as conto só para mim?
Talvez, porque me chamem! Talvez porque me apelem! Talvez porque fazem parte do que sou!
Penso que o pensamento pode descansadamente tomar o seu café!
Digeri-lo com tranquilidade e sossego.
Penso que este meu sensível pensamento é capaz de o merecer.
É capaz de o merecer plenamente!
Poliedro. Abril.2007

Thursday, April 19, 2007

Outra vez o Sonho


Outra vez o Sonho

Sonhar com a vida. Sonhar com a sua essência. Sonhar com os mistérios da Criação.
Percebê-la na sua imensa simplicidade ou complexidade. Simples. Complexa. Singela.
De tormento. De felicidade e encantamento.
Ansiava pela compreensão de toda a Humanidade.
Gosto de ser um sonhador porque tenho sonhos.
Só anseio pelo bem, pela alegria, pelo seu encanto. Da vida.
Apesar de tudo sou um pacato sonhador.
Sonho, sonhos puros, belos.
Acredito nas pessoas porque são pessoas e ajudam -me a pensar. Talvez, não exija muito, mas sinto-me viver.
Só quero rodear-me de pessoas felizes.
Pessoas sonhadoras alimentando o alimento do sonho. Alimentando os meus sonhos!
Embrenhadas numa intensa paixão de existir. Mesmo sonhando.
Não passo de um sonhador!

Poliedro, Num alvorecer repleto de Sol. Abril de 2007

Tuesday, April 17, 2007

"O Mapa Do Criador"

"O Mapa Do Criador"


Pensamento: "- No fim de contas, acabo por não entender a Igreja porque também não entendo os homens...
...Não é fácil entender os Homens, pelo menos enquanto se mostrem permanentemente insatisfeitos, enquanto não recuperam a sensatez".



Extratos do livro "O Mapa Do Criador". Calderón, Emilio.Bertrand Editora.2006

Monday, April 16, 2007

Injusta Vida de Crianças da Rua


Terça-feira, Janeiro 09, 2007

Injusta Vida de Crianças da Rua

As duas débeis silhuetas de pequenitas de pés nus, arranjando um colo para mais três irmãs, sabe-se lá como, suportavam a dor e a miséria, sentadas no chão do empedrado da rua, agora sem vivalma.

Haviam mendigado uma côdea de pão para enganar a fome, a si e, às irmãs mais novas, desamparadas e entregues ao acaso da vida.

Não teriam mais de treze anos de amargura!

Parece que as revejo, deambulando como uma chama ardente e incómoda no meu pensamento.

Eram mais umas crianças da rua, como outras o são, retratando a podridão da sociedade. A podridão da vida. A podridão do Mundo. A podridão dos que se sentam nas douradas e aconchegantes poltronas do poder, sem sentir ou compreender.

Só sentir neles. Só compreender neles.

Há tristeza no coração grande e na alma enorme delas, pobres pessoas pequenas, singelas e doces, que agora abrem os olhares para fora delas, porque de pessoas se tratam, embora pequenas.

Quanto mais sofredoras estas pessoas são por cresceram cedo demais, mais sonhos contêm nelas, enquanto sustentam o sorriso e a alegria de serem.

Entender o Mundo?

Quantos fantasmas inoportunos criados naquelas cabecitas puras e belas?Simples, mas malfadadas pela complexidade do destino reservado.

Crianças incómodas da rua…Todas elas haviam aparecido ao mundo, no desengano e no incoerente sentimento dum amor que existiu.

Na verdade, existiu!

Foi real e inequívoco, por ser intencionalmente existente!

Um amor entegre com ardor e necessidade à vida…Veio-me às ideias que a indiferença não habitava comigo e conheci uma história.Uma história real feita de sonhos ternos e infantis! Várias histórias que ensinam…Que marcam… Que merecem ser atentamente escutadas…Compreendidas…A sua história! A história delas!Como se torna fácil conhecer uma história de desencanto, de dores sofridas que lhes vão lá dentro, bem dentro delas, e falam, falam, falam…sem fim?

Sem sequer emitir um som para respirar alento nas palavras e alento para se dizerem perdidas.Totalmente perdidas, mas onde o rancor não surge!Eu conheci as suas histórias infortunadas e injustas porque elas as conheciam, quando não as deviam conhecer, porque não deviam ter acontecido com elas.

Com a vida delas!Absurdo de vida! – Pensei, desabafando comigo, meio incrédulo, meio trôpego, esfregando sôfrego e furiosamente as emoções mais impensadas, pela discórdia e revolta em me ter comprometido não aceitar as incongruências injustas escutadas, numa cantilena em voz desperta de crianças, que pareciam não ter fim.

Crianças da rua…!

Pai alcoólico…Mãe prostituta…

As voltas que o Mundo dá! Difíceis. Incontornáveis.

Irreversíveis.Crianças totalmente perdidas, mas onde o rancor não surge.

Belas! Ternas!

Conformadas com o destino! Um destino incerto.

Um destino que se vai tornar suado, duro!

Mas, saberão?

No seu íntimo, mas no seu mais profundo intimo, creio que saberão.

Só que fazem por se calar…por ignorar…por ocultar…Mas, sim, sabem-no!

Quase tenho a certeza!Injustiças…Ninguém foi o culpado!

Talvez, a vida… Quem sabe?

Crianças da rua…Como vos amo!Só sei contar histórias…

Só me resta contar a vossa desafortunada história…por ser Real!

Isso, jamais esquecerei ou conseguirei calar!

Amo-vos! Só sei isso!


By Poliedro, numa noite sem sono. Janeiro de 2007.

SEM PALAVRAS

SEM PALAVRAS...

Sonhador

A Vida é um sonho, mas um sonho com um término.
Sempre fui um sonhador da vida.
Amo a vida, com todas as imperfeições que ela possa ter.
Adoro sonhar, amar, compreender, os mistérios que a vida encerra...
São enormes motivos da minha sobrevivência e da minha existência neste Planeta.

Poliedro. Abril.2007

Saturday, April 14, 2007

Uma Verdade Inconveniente


Uma Verdade Inconveniente

Hoje é Sábado. Abril de 2007.
Depois de alguns compromissos familiares inadiáveis, regressei já tarde a casa.
Tinha algo importante a fazer. Ver um filme que me apareceu como por magia na caixa do correio, que me sopra ideias, sugestões, encanto e algum “embaraço”.
Dirigi-me ao DVD e coloquei-o lá, assim como coloquei lá, a minha família toda.
Chamava-se: “Uma Verdade Inconveniente”.
Cliquei o dispositivo “start” e o filme ganhou vida.
O assunto mereceu-me toda a atenção. Tratava o Aquecimento Global. Uma verdadeira emoção, no conteúdo de provas científicas, narradas pelo candidato à Casa Branca vencido, mas não convencido meritoriamente, Al Gore.
Uma verdadeira lição de “amor” ao Planeta Terra e aos que por cá andam. As pessoas! E, as pessoas são algo de precioso.
Emergi no Mundo fantástico deste Homem, bem como, fiquei convencido de que esta minha caixa do correio é um tesouro de virtudes e de fascínio. Terei de embelezá-la! Fala, espanta e comove.
O Aquecimento Global pode reduzir o nosso Planeta Terra ao nada. Tanto por excesso de gelo, como por excesso de calor. O Dióxido de Carbono expelido, de todas as formas e maneiras, por falta de informação nossa, pode ser fatal à Humanidade!
Há formas de combater esta “epidemia” de falta de cuidado, de todas as pessoas e, muita coisa a fazer, para a debelar e irradiar este mal.. Agir sensatamente!
Quando o filme teve o seu epílogo, descobri o valor imenso e a mestria deste Homem e do seu enorme Saber.
Aconselho vivamente a escutarem-no e a aprenderem, como eu aprendi, a Ciência viva e desmedida que lhe vai no pensamento.
“Todo o cientista deve tratar a ciência na sua pureza e no rigor exacto da investigação apurada”.
Em quase todo o Mundo ela surge algo “adulterada”. Por que razão? Conveniência e interesse económico? Descansar as Pessoas de possíveis males que as possam afectar? Encobrir realidades demasiado óbvias? Medos? Interesse bélicos desumanos?
Não sei. Sinceramente, não sei.
Arranjem uma caixa do correio generosa como a minha, e vejam o filme.
Se conseguirem, podemos trocar impressões.
E, eu, em que gasto o meu tempo? A minha vida?
A pensar…E, hoje, fui obrigado a pensar!
Penso que: “Resgataria a rã da fornalha que a atormentava!”
Tenho que pintar a maravilhosa caixa do correio.
É-me preciosa!

Poliedro. Abril.2007.

Uma História feita de Amor


Uma História feita de Amor

Maria crescera, entregue ao encanto e ao magnetismo dos seus sonhos.
Maria fora sempre uma deliciosa e terna pessoa, triunfante nos actos, acatando prontamente como exemplar filha, o perfeito encaminhamento, aconselhamento, dos seus pais que, viriam a contribuir para a sua íntegra Formação e plena Educação. O sucesso de Maria em tudo ficou a dever-se a essa constante presença. Inesquecível!
Entretanto, os anos passaram. O tempo cimentou a sua fascinante pessoa. Maria casara e tinha agora uma esbelta e saudável filha de dez anos, a Mariazinha
A Mariazinha tinha a pureza e o encanto, quer nas feições, quer nos gestos, quer na amabilidade para com todos, de sua mãe, Maria.
O marido amava intensamente as duas, compenetrado da harmonia e bem-estar do lar e no que elas lhe provocavam de beleza como num sonho mágico, belo.
Uma história real de príncipes, princesas e principescas princesas pequeninas, entenda-se.
Não habitavam o Palácio Real, como supostamente se esperaria.
Haviam decidido morar numa confortável casa, distante do Palácio, com a necessária paz e conforto para os três.
Maria incentivava a sua filhinha com procedimentos sensatos e plenos de sobriedade, apesar da tenra idade. Não poderemos nunca nos esquecer que tinham sangue real. O pai, discreto e terno, tudo observava, desvanecido e embalado pelo sonho da brisa suave do amor. Sentia um amor pelas duas, indescritível e intransmissível de arrebatamento, só pertença sua. Só de vê-las conversar ficava extasiado, mas sereno e pleno de bom-senso. Então, o seu olhar cintilava de alegria.
Um dia, a pequena princesa pediu à mãe que lhe explicasse o que fazia ela com dez puros anos de idade.
A mãe, a princesa Maria, esboçou um sorriso que só ela conhecia. Que fora sempre seu e a definia. Tremeu ligeiramente, embalada como que, por uma melodia muito bela e disse:
- Filha! Senta-te aqui. Vais ouvir uma história que nunca ouviste. Senta-te no meu colo. – Era a pergunta que, a princesa Maria queria ouvir, escutar, da voz da filha.
A pequena, mas singela figura da princesa aconchegou-se no seu peito e no seu colo que parecia protegê-la e ampará-la, com imensa prontidão e curiosidade em ouvir.
Com a voz comovida, embargada pela emoção e satisfação, a Princesa Maria começou a contar:
- Sabes, Mariazinha, eu vivia a sonhar! Com os teus doces e puros dez anos. Eram sonhos de encantar. Magníficos! Adorava os livros e o que eles contavam. Cavalgava, a maior parte do meu tempo, em cavalos alados que me ensinavam o sentimento de existir, em longas e intermináveis viagens, sítios deslumbrantes incertos, mas bonitos, conhecendo pessoas que nunca vira, que me narravam com encanto os seus pensamentos e emoções, visitavam as minhas ideias e, acima de tudo, eu gostava de ser como era. As melodias sábias desses livros transportavam sempre mensagens, mensagens que nunca esqueci e, me ensinaram, a ser o que sou agora. Também escrevia. Escrevia com a minha alma e o meu coração, entendes? Está tudo aqui no meu cérebro, assente em mim, no meu caderno da vida, entendes? Também me dedicava com fervor a tocar piano e, a entender, a magia linda que transmite a sua sonoridade, compreendes?
A Mariazinha sorriu maravilhada, com aquele inconfundível sorriso tão parecido com o da mãe. E, disse:
- Gostava de ser como tu, mãe? Gosto de ter uma mãe como tu, assim como és. Sinto-me muito orgulhosa. Ensinas-me a compartilhar o bem, a viver num sonho, como descobrir nos livros, lugares desconhecidos e os pensamentos de uma imensidão de gente? Podes ensinar-me a viver, a viver a amar a vida e a viver a amar as pessoas? – Proferiu, aconchegando-se mais ao peito da mãe e ao seu maravilhoso colo protector.
A Princesa Maria sorriu de novo. Um lampejar fascinante brilhou-lhe no olhar e retorquiu:
- Sim! Eu vou aconselhar-te em tudo. Levar-te a conhecer sonhos, lugares, pessoas. A magia simples e transparente da vida. Mas com uma condição:
A pequenina sobressaltou-se, esperando o que se seguiria. Apertou o seu franzino corpo contra o da mãe, parecendo não querer sair de lá mais.
A Princesa Maria ganhou força e disse:
- Nunca deixes de sorrir!


Mensagem: E, acima de tudo, se perpetuou uma vida. Uma vida que auguro de satisfação e de imensa alegria. É o meu desejo sincero.


Poliedro. Abril.2007 Com Dedicação por ti, Maria
(Os nomes foram alterados para salvaguarda das personagens)!

Friday, April 13, 2007

Monólogo com Deus. Parte I


Monólogo com Deus. Parte I.
Apetecia-me levantar voo.Mas não há meio de conseguir.
Estou enterrada nas palavras. Envolta nelas.
No seu império.
Fecho os olhos e sinto-as.
Tocam-me, acariciam-me.
Sinto-me embalada por elas.Umas dizem tudo, outras quase nada.
Algumas, como a Primavera, fazem rebentar árvores secas, são capazes de derreter o coração e o cérebro.
Outras como o Inverno, gelam e corroem.Há palávras virtuosas.
Outras que não entendo: bestialidade, calamidade.
Há palavras que são um bálsamo, poderoso catalizador de forças por descobrir.
Nas noites habitadas pela insónia ecoam palavras; parágrafos e parágrafos que encheriam os recantos do coração mais empedernido.
Não! Não são palavras minhas.
Não são palavras em vão.
São um mistério.
São um mistério que Tu na Tua infinita benevolência permitiste que existisse.
Permitiste que nós visse-mos.
Essa pessoa faz, com ideias simples, um verdadeiro espectáculo, de palavras plenas de sentido. Olhamo-las demoradamente e ficamos pasmados.
Se um dia, eu nem conseguir gaguejar, olha para os meus olhos.
Talvez eles consigam proferir as palavras que só Tu mereces ouvir.

Autora desconhecida por respeito e delicadeza. Abril.2007.

Outra vez o Universo e Deus


Outra vez o Universo e Deus

"O Universo nasceu de facto de uma espécie de explosão inicial, o que significa que afinal a Bíblia tinha razão: tudo começou quando a luz se fez...".

"A questão que se coloca agora é a de determinar quem é a entidade que obrigou a luz a fazer-se".
"Está a falar de Deus..."
"Chame-lhe o que quiser, o nome não interessa. O que interessa é o seguinte: o universo começou com o Big-Bang e vai acabar com o Big Freeze ou com o Big Crunch. Einstein suspeitava", com provas apresentadas, " que será com o Big Crunch. "...

Por que razão se criou a humanidade?
É o grande mistério.

( Consulta de extratos do livro: "A Fórmula de Deus".)

Wednesday, April 11, 2007

A minha Companheira Solidão


A Companheira Solidão

Nunca senti a solidão, acreditem.
Sopra uma brisa suave em mim, leve, digna, de deleite, só de a ouvir.
A solidão! Sorrio-lhe, maravilhado. Sempre sorri, quando a escrevo e conto.
Não! Não entro em jogos sérios dos que a sofrem. Não posso deixar de sorrir porque sou assim. É só. Respiro, somente espanto. Às vezes, um calafrio trespassado por uma seta feita de amor e paixão por eles.
Não a entendo. Propagou-se. Entrou nas histórias dos meus sonhos como companheira. Delírio? Nem penso nisso. Penso nos sonhos. Nas inúmeras histórias que são minhas. Peço: Não as roubem. São minhas e da minha companheira solidão.
Obviamente, vivo, convivo comigo. Com o pensamento. Com o crepúsculo dos meus pensamentos solitários que escrevo só.
Nunca imaginava que, solitariamente, tivessem vida. Estivessem tão sós, mas vivos. Presentes na solidão.
A solidão, a minha solidão, abarca um Mundo. O meu Mundo.
É, por isso, que deleitadamente, sobrevivo com a companhia da solidão.
Prevalece em mim. Numa inseparável companhia..Num murmúrio. Numa mensagem envolvente de algum livro. Tenho muitos. Por isso, nunca poderia viver só.
Enterneço-me! Choro! Encanto-me! Respiro uma felicidade buscada e rebuscada em mim. Mas, sorrio. Sempre? Sempre!
A minha companheira solidão e eu, somos um.
Não a subestimo, não! Creiam que até aprecio. Areja-me o pensamento. As ideias. Faz coisas incríveis. Impensáveis! Decora-me, ilustra-me o olhar. E, olho!
Penso! Ninguém me fará mudar o pensamento. Entranhou-se nessa companhia e, não sai, tão facilmente como julgam.
É a minha solidão. Sozinha. Carinhosa. Amiga. Descansada. Imperceptível. Aventureira. Por vezes, incompreensível.
É minha. Trato-a bem e sorrio. Um sorriso distante, mas um sorriso terno.
Adoro-a! A minha companheira solidão!
Nunca a senti a fazer-me mal, acreditem!

Preenche-me de infinito. Ampara-me. a minha Companheira solidão!
E, apetece-me sorrir. Sorrir...Sorrir...

Pena, 1 hora,10 minutos e dez segundos. Na Companhia da Bela Solidão.Abril.2007

Tuesday, April 10, 2007

A Criação do Universo...

A Criação do Universo...
..." Sim, o relógio de William Paley...
Se encontrarmos no chão um relógio e o analisarmos, logo percebemos que ele foi concebido por um ser inteligente com uma intenção. Ora, se isso é válido para uma coisa tão simples como um mero relógio, por que não seria válido para uma coisa tão imensamente mais inteligente e complexa como é o Universo?"...



José Rodrigues Dos Santos. "A Fórmula de Deus". 7ª Edição. Gradiva.Dezembro 2006.

Monday, April 09, 2007

o Silêncio


O Silêncio

É como uma praia deserta, o mar ao sabor da brisa...
É como um deserto árido fustigado pelo vento..
É como uma confidência intransmissível...
É a pacatez num abraço sincero amigo...
É o tudo e é o nada...
É uma melodia oferecida por uma criança...
É um imenso desabafo a quem nos escuta e nos compreende...
Enfim, confio nele e a ele, por vezes, entrego o que sou.
O que sou fielmente, porque é-me fiel!
É a quietude cúmplice dos instantes...
É o acto, o primeiro grito sonoro, de alegria ao nascer...
É o renascer com as forças de querer e acreditar...
É o contemplar a imensa beleza dos actos e atitudes que perduram...
É um afago imenso e silencioso...
É o sorriso de uma criança...
É um sonho muito terno e meigo...
É como o vazio de uma noite branca repleta de sentido...

É uma existência puramente silenciosa, escutada e agradavelmente entranhada em nós, com magia e encanto...

Poliedro.Numa Noite preocupada em acordar, dialogando com o companhia do silêncio.Abril.2007

A Busca do Silêncio


A Busca do Silêncio

Onde moras? Ontem, vieste visitar-me!
E eu não te abri.
Agora, pergunto: onde moras? Onde moras?... Corro desenfreada atrás de ti!
Qual alquimia? Qual poesia? - Não sei o que isso é! Também não importa – basta-me a tua companhia.
Gosto do silêncio. Refugio-me em ti, sereno, leve e descontraído.
Deambulo no teu labirinto, ao acaso, livre, de braços abertos, tropeçando em momentos harmoniosos.
Contigo eu estou bem. Dispo-me de preconceitos; sou eu própria.
Perco-me e revelo-te tudo. Contigo revejo momentos surpreendentes e belos – qual caixa de ressonância que amplifica os melhores momentos e dissipa inglórias num instinto de sobrevivência.
Solta-me do bulício da cidade e deixa-me ir até ti, descobrir a parte de verdade que existe em toda a mentira.
Entrego-me e ouço-te em silêncio.
Busco respostas... à minha vulnerabilidade.
Tiro dúvidas, dissolvo incongruências.
Foi em silêncio
Que um dia me disseste:
“A paixão é um doce tormento.
Com a qual sempre vieste”.
Veni, Num Grande Momento de Inspiração. Abril.2007.

Sunday, April 08, 2007

A Origem de Tudo

A Origem de Tudo...

" Deus criou o Universo...

o Big-Bang é um equívoco..."

( Visão Teológica da formação do Mundo)

Opinião: Náo sei porquê, mas deixa-me mais amparadinho, mais aconchegadinho, mais sossegado...


Pena. No Domingo de Páscoa a terminar.Abril.2007

Uma Adorável Páscoa Feliz|

Uma Adorável Páscoa Feliz repleta de Bem-Estar!
POLIEDRO A Páscoa: " Festa anual dos Judeus em memória da saída do Egípto".
"Festa anual dos Cristãos para comemorar a ressurreição de Jesus Cristo."
Pena. Num Domingo de Páscoa em casa com a família. Dia 08 de Abril.2007

Saturday, April 07, 2007

"Trio Harmonioso-Parte I"



" Trio Harmonioso - Parte I ""

Três " geniozinhos" planeando novos rumos a dar às suas escritas.

Trocando ideias, projectos, dando ideias, sugestões, direccionados ao que são. Por certo serão ideias simples de bondade, sossego e alegria. Alegria por sentirem o grito aflito, mas determinado, do nascer e o grito sonante e perceptível de existir.

Valores e príncipios de lhes " tirar o chapéu", por serem irrepreensíveis de bondade, harmonia e deslumbre.

As histórias, estou convicto, surgirão carregadas de emoção e dedicação, em actos bons!

Só, assim, valerá a pena!

Ploliedro. Numa noite já avançada. Abril.2007

Friday, April 06, 2007

"Trio Harmonioso - Parte II"


" Trio Harmonioso Parte II"
Existe um trio de pessoas, conjugadas pelo mesmo ideal, o mesmo propósito, as mesmas intenções. Já auscultei várias vezes Deus, para me certificar. Ele concordou. Em pleno!
Não sei que nome lhe vou colocar, porque a pureza, a verdade, a justiça e, as atitudes solidárias e amigas que perseguem em comum, são as mais nobres preocupações.
Sim! Desse trio.
São cúmplices, como brilhantes companheiros do que lhes vai, embuídos no feitiço e na magia inesquecível dos actos.
Actos bons que falam, sentem, respiram, conquistam.
Olho a noite, através do seu silêncio, da sua harmonia, da melodia que propagam.
A memória esvaí-se na realidade, na presença, no inconfundível gesto, de virtudes e encantos.
A vida. Essa, não parou aqui, nesto espaço constante de refúgio e, penso, de sensatez, em como falar do trio maravilhoso. Sim! São duas pessoas e, se quiserem, mais uma, que associei, sem as consultar.
Esse trio, essas pessoas, querem que se conserve intacto, puro e, transparente nas confidências, o seu imenso Mundo de alegria e felicidade em existirem.
Amam a existência e, nela depositam com amor e carinho, todas as horas, minutos e segundos, congelados num Universo onde não entra a iniquidade, mas a verdade. O Sentimento.
Por favor, não o estraguem. Sabem, é único! É inconfundível. E, tudo, mas tudo, abarca um ser humano maravilhoso, de dez puros anos de idade.
Não o vão estragar, por favor.
Não dissolvam, o que é indissolúvel. Presente no olhar. Presente no sentir.
Atento a tudo: Ao Amor! À paixão!
Presente na Amizade. Sempre presente no choro, nas suas lágrimas. Nas lágrimas da vida. Nas lágrimas dos sentimentos e quereres.
Por favor, conservem este trio!
Não é uma súplica.
É um desejo! Sincero, como tudo o que faço.
Chamar-lhe-ia: "Trio Harmonioso".
Só, "Trio Harmonioso".
Para mim, muito belo e enternecedor.
Poliedro. Perto do fim da Noite. Abril.2007

Thursday, April 05, 2007

As Palavras


As Palavras

Sento-me. Pensar... pensar em quê?
Não sei, nas palavras talvez. Pensar que alguém, com uma mente perspicaz, intelectual, conseguiu criar as palavras.
Mas não, a criação deste tão magistral universo da escrita, não foi o mais importante. O mais importante é saber dar vida às palvras, às letras. Saber usá-las, somente para o bem. Usa-las para qualificar, adjectivar a perfeição das coisas belas.
Tão grande este universo! Tão maravilhoso! Sim, é sem dúvida, notável! Mas nem sempre é necessário usar as palavras. Há coisas que só o coração consegue dizer. Por serem sentimentos, emoções.
Há situações em que bastam duas, talvez três palavras. Como "gosto de ti".

É simples.
Mas, na maior parte das vezes, o silêncio diz quase tudo.

Basta esforçarmo-nos um pouco para dar a compreender tantas coisas.
Bem, afinal há tantos modos de exprimir sentimentos! Muitos mesmo! Só é preciso saber seleccionar e utilizar as palavras no seu melhor sentido.
joana castro H
posted by Páginas Soltas
@ Quinta-feira, Abril 05, 2007 1 comments

Monólogo com Deus. Parte II



Monólogo com Deus. Parte II.

Apetecia-me levantar voo.Mas não há meio de conseguir. Estou enterrada nas palavras. Envolta

nelas. No seu império. Fecho os olhos e sinto-as. Tocam-me, acariciam-me. Sinto-me embalada por elas.

Umas dizem tudo, outras quase nada.Algumas, como a Primavera, fazem rebentar árvores secas, são capazes de derreter o coração e o cérebro. Outras como o Inverno, gelam e corroem.

Há palávras virtuosas. Outras que não entendo: bestialidade, calamidade.Há palavras que são um bálsamo, poderoso catalizador de forças por descobrir.

Nas noites habitadas pela insónia ecoam palavras; parágrafos e parágrafos que encheriam os recantos do coração mais empedernido. Não! Não são palavras minhas. Não são palavras em vão. São um mistério.

São um mistério que Tu na Tua infinita benevolência permitiste que existisse.

Permitiste que nós vissemos. Essa pessoa faz, com ideias simples, um verdadeiro espectáculo, de palavras plenas de sentido. Olhamo-las demoradamente e ficamos pasmados.

Se um dia, eu nem conseguir gaguejar, olha para os meus olhos. Talvez eles consigam proferir as palavras que só Tu mereces ouvir.


Autor desconhecido, por delicadeza e respeito...

Wednesday, April 04, 2007

As Palavras


As Palavras

Respeito as Palavras.
As Palavras mexem-se. Agitam-se. Ensinam-nos.

Respiram. São dignas. São autênticas. Sentidas. Verdadeiras.
Possuem vida. Uma imensa vida própria.
Merecem respeito. Todo o respeito. Até Ele, Omnisciente, necessitou delas.
As Palavras vivem. Podem brilhar. Sentem. Expressam Sentimentos.
Encerram gestos. Actos. Atitudes. Podem amparar lágrimas. Dor.
Exprimem coisas lindas! Esplendorosas. Arrebatadoras.
Por vezes, a raiva, o desespero, a incompreensão.
Quem lida com as Palavras, por bem, sente nelas o encanto e a narração de uma vida. Olha-as com Amor e, aí vai, expresso o Amor. Nada mais fácil. Porquê contar outra coisa? Não! Tentam amar. Tentam compreender. Tentam sonhar.
E, assim, nasce e vive o Amor. Vive a Compreensão. Vive o sonho.
Não! Não complico, o que já é complicado: Existir! Para quê?
Vivo no sonho.
Viverei sempre no sonho.
E, nesse sonho, as palavras ajudam-me. Conquistam-me.
Expressa Palavras ternas. Palavras doces. Palavras amigas.
Nunca dispensaria as Palavras para sonhar a vida. Fazem-me falta. Alojaram-se, em mim, há muito.
Falo com elas. Sim! Não têm uma única falta ou dispensa.
As férias das Palavras ficam para quando eu“partir”.
Agora agarro-as bem juntas ao que sou e falo.

Sabem? Com as Palavras conto histórias.
Não fazem mal. Não! Nunca ferem.
E, converso, converso...e, falo...falo...
São as minhas palavras!
As Palavras são, o que eu sou!
Amo-as, com intensidade!
Sem as Palavras "partiria" mais cedo.

E. aí sim: descansá-las-ía.

Gozariam umas férias amplamente merecidas e silenciadas no sossego absoluto!

Antes disso, Não! Não têm a minha licença, nem a minha permissão.

Existem no que sou. São parte integrante de mim.

Da minha vida.

Não posso prescindir-me delas.

Quero que vivam. São muito importantes!

As Palavras são resistentes, muito lutadoras, sabem?

Adoro-as, com ternura e amor.

Não poderia dispensar as Palavras.

Nunca! É impensável o seu abandono.

Deixar-me-ia só.

Constantemente só.
Têm tanto a contar que ainda não contei.
Poliedro, Numa Noite de Sonho. Abril.2007

Tuesday, April 03, 2007

Um Lugar algures noutro Blog de Encanto

Um Lugar algures noutro blog de Encanto
(Um Professor Atento)
São 8h40m de uma manhã que começa a despontar, com um astro Rei tímido que surge em todos os gestos, em todos os passos, em todas as atitudes.
Nos compromissos que as gentes escolheram.
Nota-se uma azáfama nas pessoas que circulam, rumo aos seus inadiáveis afazeres.
Olha, não consigo sair daqui, do teu deslumbrante blog.
Quem me dera que a tua utopia fosse uma realidade?
Estou cansado, muito cansado!
Daqui a pouco, vou ver-te e aos teus colegas, com simpatia. Quem me dera não ir. Penso neles um por um. E, penso que neles a utopia, aquela que tens medo só de escrever, não cabe. Merecem tudo.
Alguns sofrem, mas lá vão. De mochilas às costas. Prontos a aprender. Talvez, sem terem metido nada na boca, olhos piscos e mal despertos.
Nesses confio, plenamente!
Não têm rancor, violência, opressão ou sentimentos maus.
Tudo se processa, normalmente, como nada se passasse.
Não quero faltar, mas neste espaço preencheria a minha existência com alegria.
Estou farto é dos crescidos porque não me dizem absolutamente nada.
Alguns sorriem esforçadamente.
São artificiais e representam o papel de Educadores. Serão?
Coloco as minhas dúvidas.
Os jovens esperam-me.
A tua turma e, os alunos que a formam, esperam.
Como eu pudesse descansá-los quanto ao futuro?
A escola é a vida deles. Foi pensada para eles.
E, têm que nos aturar todos os dias, sem pestanejar ou poder reagir.
Merecem o meu respeito.
É por isso que vou.
Vou cansado, mas ciente que, como pessoa mais velha, possa arranjar-lhes mais um pouco de tranquilidade.
Gosto deles!Podes estar certa de um aspecto: neles não há iniquidade. Pelo contrário, são simples e puros.
As crianças acarretam sonhos. Para mim, sonhos por realizar. Lutam por eles.
Só assim, a vida deles e dos pais tem sentido, tem uma razão.
E, o aspecto negativo, muito distante do espelho que criaste, que vês na tua utopia, podes estar certa, que não entra ali.
Asseguro-to.
Estou muito cansado, mas valeu a pena, sob o meu ponto de vista.
Não deixo ao acaso o teu Mundo.
O teu maravilhoso e precioso Mundo!
Beijos Enormes.
Com muita consideração e muita estima.
Como Professor, hei-de sofrer sempre com uma criança que sofre! Não há cura possível!
Talvez, por tentar entender e compreender os meus filhos, tenho-lhes um amor imenso e terno.
Adorava vê-los sempre felizes!
Sem isso, nunca hei-de sossegar.

"Uma Noite inteira entricheirado neste blog precioso de uma criança de 10 anos"
Poliedro. ou se quiserem Prof. Pena Gil

Monday, April 02, 2007

Hoje Vi Uma Criança Conquistar 1000 Pontos!

Filme que narra o holocausto do povo judeu: "A Vida é Bela"
"Se voltares a dizer o meu nome, já não estarei cá."


Eu, encontro. Eu encontro essa deslumbrante caixa do correio.
Custe o que custar. Podem crer!

Significativa Educação Oriental


Significativa e Notável Pedagogia Oriental


" Nós,..., temos um provérbio:

Quando o estudante está preparado, o mestre aparece. "


Pena. Abril de 2007

Sunday, April 01, 2007

O Amor ao Conhecimento

O Amor ao Conhecimento

Yang disse:"Quando te sentires iludido e cheio de dúvidas, nem mil livros bastarão.
Quando tiveres alcançado o entendimento, uma palavra já é demais".

Upanishades
Pena, Feliz por estar em casa. Abril.2007