Monday, September 17, 2018
Relembro Com Saudade O
Meu Querido Pai. Um Autêntico Herói Para Mim.
Quando o meu adorável e
fascinante Pai “partiu” senti um aperto e “remexeu” com o meu eu de forma
triste e de desencanto. Escolhi um lugar secreto e desconhecido em que lacrimejei
intensa e plenamente invisível de todos. Fi-lo com um sentimento e um
pensamento sobre o ser humano admirável e fantástico que eras. Um Campeão aos
meus olhos. Um Campeão aos olhos de todos que o conheciam. E, eram, muitos.
Oh, Pai sinto saudades
tuas. Ainda não te esqueci.
O meu terno companheiro
de uma vida parecia abarcar todo o nosso comportamento lindo e puro na sua
compreensão e no seu entendimento de nós e do que fazíamos, então.
Por vezes, fazíamos asneiras
e disparates constantemente em que ele mostrava e evidenciava uma expressão
carrancuda e de censura aos nossos procedimentos, agindo como agem os “grandes”.
Passados poucos instantes sorria meigamente instalado na sua pureza e beleza
solidária e séria, “abrindo” para connosco um sorriso magnificente só seu e
para a nossa rebeldia entendedora e compreensível existente nele. De formas
linda e fabulosa.
Parecia “alojar-se” nas
nossas posturas e condutas que parecia entender e a ser conivente e maravilhoso
com tudo o que fazíamos e praticávamos, próprio da idade que atravessávamos.
Pai, como eu te queria
aqui. Pai, como te adoro. Pai, és o meu Campeão.
Relembro-te, Pai, com saudade
e adoração imbuídas de comoção grandiosa de Deus, amparando-te e protegendo-nos
“Cá” “baixo.
Por certo estarás no
seio Dele. Com a tua fraternidade e seriedade de pessoa boa e desejável em todo
o lado.
Queria-te ao pé de mim.
Serás sempre presente e visível lado a lado comigo. Como te adoro.
Adeus, Pai. Estás e estarás
sempre presente no que sou.
Ainda não esqueci.
Penso imenso no que eras de ternura para connosco.
Uma ternura
avassaladora e de sonho.
Nunca poderei
esquecer-te. Nunca mais.
Oh, querido Pai…!
António Pena Gil
Obrigado.