Tuesday, January 12, 2016
A Vida Que
Me SAÚDA!
Hoje,
descobri e decidi que iria escrever. E, pronto. Cá estou. Disposto para
engendrar alguma circunstância que valha a pena. Só sei que vou expressar para
onde as palavras me levarão. Com simpatia. Com dedicação. Com uma avassaladora magia
contagiante. Muito bela e pura.
Olho. Volto
a olhar. A casa está vazia. É altura de “baralhar o jogo de cartas” do que sou.
Sincero. Autêntico. Sabem, auxiliam-me. Nem fazem uma pequena ideia das ideias que
abarcam o meu ser. O meu sentir. O meu estar. Enfim, o meu Ser.
Como me diz
o meu técnico de saúde: - “A anestesia” existencial está perfeita.
Conseguida.
Está a dar “frutos” de avassaladora magia e encanto. Sim! Com o Mundo. Com o
meu Mundo. Trago as pessoas no coração.
E, isso Fá-lo
falar. De bem comigo. De paixão por viver. De deixar-me a mim existir também.
Como
expresso o fim. Causa-me pânico. Não! Por “partir”! Mas, por “agarrar” a vida
com rédeas poderosas e minhas. Nunca estive tão perto. Sim! De “partir.” Gosto
da Paz. Duradoura. Feliz. Chorada. Alegre. Bem - disposta.
As moscas
foram-se. As pessoas foram-se. Com as moscas. Da janela fechada sopra uma
pequena brisa. De ternura. De magia bela. Faz-me sentir bem real entre o sonho
e a vida. Sim! Que levo e transporto comigo. Para qualquer lado. Amparam-me.
Gostam da minha existência. Incerta. Que percebo eu do Universo? Sim! Das
estrelas. Das constelações. Dos deslumbrantes astros. Das fabulosas e puras
Constelações. Que sei eu?
Se aqui
estivesse o Senhor Gonçalves diria com razão: - Não sabe nada. Nada de nada. É
desastrado. Não presta. – E, eu tenho que aceitar porque é verdade. O Senhor
Gonçalves está certo. Exato.
Não sei há
muito que poderei fazer por mim?
As quatro paredes
onde estou são majestosamente confidentes. Não extravasam nada do que ouvem. Do
viver. Da compreensão do mundo. Da minha ignorância do Universo. Perfeito. “Propriedade”
Dele. “Cenário” maravilhoso. Que construiu.
De pura beleza imensa. Custou-me muito falar com Ele, logo no inicio. Agora trato-o
por
Tu. Ele não se importa. Gosta até. Recebe a minha família que já “partiu”
no seu “cantinho” bem perto de Si. Talvez, por eu falar muito dela. Da minha
família. Age sempre. Com apreensão. Com o desejo que estejam bem. Às vezes,
quando conversamos assisto À sua indisposição. Fico caladinho. Sim! Somente na
Sua compreensão. Somente no seu amparo. Somente no Seu aconchego. Já é bom.
Muito bom.
Como Me diz
imenso?
Entendo
perfeitamente, o Ciclo da Vida? Não! Não necessito que Ele me explique. Já
começo a preocupar-me, sem pressas, com isso.
Está
expresso no Mundo inteiro.
E, eu,
assisto. Sem levantar nenhuma inconveniência. Por Compreendê-lo.
E,
Compreendo. Sim! Mesmo por tratá-lo por Tu. Não se Zanga. E, até Gosta.
Oh, meu Deus,
Ajuda-me. Por favor!
Ficar-Te-Ia
imensamente, reconhecido.
Entendes,
Deus?
Sei que sim!
Com certeza
absoluta, Acredita?
Sei O que
tanto gostas de mim.
E, sei, O
quanto necessito de Ti.
.
António Pena
Gil Janeiro 2016