Thursday, January 14, 2016
A Vida Que É Minha!
Olhei o relógio. Marcava as 6 horas da manhã.
Levantei-me de imediato para dar o “Leite” à minha esposa
linda.
Era uma princesinha
de sonho.
Quando me olha parece-me “furar” a minha vida. Tem os olhos
tão perfeitos e lindos. Extraordinários.
Primeiro, fiz o meu “Leite” e, depois, fiz o dela com requinte
e onde não faltava nada de nada.
Era uma ementa tipo “Continental”.
Hoje, não fui à padaria. Tínhamos muito pão em casa.
Não vi a menina do “aspartame” do “adoçante”. Não consegui
deslocar-me lá. Só arranjava problemas. Talvez, ela senti-se uma felicidade e
encanto por eu não aceitar a sua opinião do seu coração que me falava.
Que contava com imensa certeza. Quando interpelável.
O pão sabia a “papel”. Na minha boca senti desencanto e
contrariedade.
Torrei-o e, pronto, resolvi o problema que trazia comigo. E,
com ela, também.
A minha linda mulher gostou, depois de recusar um sumo de
laranja. Com imensas vitaminas. Talvez, amenizasse a sua luta contra a “Anemia”
que possui com preocupação minha.
Foi o balanço da manhã.
Sorri à vida por mais um dia em que Ele me agraciou no convívio e respeito com
todas as pessoas.
A luz intensa do escritório, onde estou, provoca-me
desajustes preocupante nos olhos. Que necessito para identificar-me. Saber que
estou ali. Entrincheiro-me em mim. Nada é possível fazer mais.
Recolhi-me aqui e vi o Universo dos Seres Humanos
majestosos. Perfeitos. Sensíveis. E, gigantescos de encarar a vida com encanto
e maravilha.
Foi uma manhã que vivi. E vivi com um sentimento de alegria.
De íntegro Ser.
Senti-me desejado. Deslumbrado com a magia da vida.
Consigo viver mesmo na ausência da menina sabedora do “adoçante”.
Confunde a minha vida e fico a matutar para mim. Não
aceitaria nunca esta opinião.
Existo.
Abraços e Beijinhos.
António Pena Gil