São 8 horas da manhã.
A casa silenciosa “respira” saúde. Está deserta. Todos partiram rumo aos seus afazeres. Vi neles alegria e felicidade quando me disseram um afectuoso: - Até logo!
As quatro paredes da casa segr
edavam com o mundo o seu afago e ternura em existir. Em ouvir seres humanos de nada. Num sussurro para mim. Só para mim. Disseram-me que eu podia conversar. Com elas, sim!
Não era perigoso. E, no dizer da menina do balcão, o “aspartame” que o “adoçante”do café fazia muito mal. Muito mal. Mesmo.
As paredes da casa eram confidentes. Leais. Um “poço” sem fundo no secretismo entrincheirado nas pessoas. Que escutavam atentamente.
Cada vez, que olhava a casa via silhuetas perfeitas num cérebro gasto. Soterrado. Indeciso. Controverso. Próximo. Abarcando pessoas.
Quando escrevo gosto de sentir a vida. O mundo. As silhuetas. Eu. As paredes em perfeito bem-estar. Fico então vivo e feliz. É sinal de que a minha “anestesia” existencial de escrever e ler me faz bem. Muito bem. É uma situação, em que existo, perfeita e simpaticamente em pensar em mim. Sim! Posso pensar assim. Gosto de sentir em mim, a Paz. A Paz do mundo. A minha Paz. Sim! Segundo o Alcorão: A Paz significa: Submissão a Deus. E, eu faço tudo para o perceber. Fascinante na sua harmonia majestosa e pura.
Só a Paz.
Simplesmente, peripécias e constatares meus.
Ele já há muito me conquistou. Conversamos. Dialogamos. Com arrojo e pertinácia de quem quer ser amado
Sejam felizes, sim? Até SEMPRE!