Sunday, August 12, 2018
A Cidade Dos Canais. A
Cidade Do Amor. Jamais Poderei Esquecer A Doce Veneza!
Fazia calor. Um calor
abrasador.
Cheguei ao hotel em
Mestre-Veneza repleto de água que brotava abaixo do meu rosto suado. E,
tinham-me avisado do calor que era sempre imenso e intenso ali. Tomei um
“duche” rápido e “montei” o meu lugar de escrever algo de fabuloso sobre as
minhas férias em Veneza nunca esquecida ou omitida pelos imemoriais sentimentos
de tanto encanto e beleza que nos parecia “decorar” ternamente.
Tinham sido seis dias
muito cansativos e exaustos. Visitei Roma, Florença, Bolonha, Pádua. O
Vaticano.
Todos estávamos
arrasados. A pedir férias das férias.
De súbito, ouvimos
bater à porta efetuada por conhecidos amigos feitos por aquelas deliciosas e
ternas paragens de sonho. Conhecidos em Itália.
Eram o “Rob”. A Angelique.
O Paulo. A Isabel.
Não sei como, encontrávamo-nos
metidos num “vaporeto”, transporte público aquático, atravessando as águas do
“Grande Canal”. Era constatada e denominada, de há muito, como “a mais bonita
rua do Mundo”.
O Guia, majestoso e
eloquente não se preocupava em nada pelo nosso cansaço ou “estafado” estares,
ultrapassando “conceituosamente” e aprazivelmente, por momentos alucinantes e
brilhantes em que tudo visualizávamos e a tudo assistíamos nesta região muito
bela e fantástica do “Vêneto”. Possui uma sumptuosa Arte e Arquitetura. Foi
construída sobre bancos de areia das correntes do Adriático.
Nisto algo nos
surpreendeu, já tínhamos passado por uma “lancha-fúnebre” e agora passava por
nós uma “lancha-ambulância” a uma velocidade quase atómica movida pela magia e
magnificência do lugar.
Encontrávamo-nos
atordoados de tanto encanto e de tanta “majestade”.
Perguntamo-nos que
cidade era aquela? Vivíamos momentos de felicidade e bem-estar nunca antes
vividos. Estávamos no paraíso.
Estávamos num local
muito distante da minha cidade. Incontestável de perfeição e surpresa pelo
inesperado e surgido de Deus com notoriedade e majestosamente intocável e
visível de magia aos nossos olhos e aos nossos atos. Era linda. Era
maravilhosa. Adorei.
Ainda visitamos “a
Piazza San Marco” e a “Basílica de San Marco” que nos prendeu de maravilha e
fascínio nunca vistos.
Sá faltava as tão ansiosas
declarações de amor nas emblemáticas e obrigatórias “Gôndolas” que nos esperavam.
E, lá fomos.
Tivemos direito ao som
melodioso do acordeão, ao canto de um brioso barítono e à habitual garrafa de
champanhe.
A Cidade Dos Canais. A
Cidade Do Amor. Jamais Poderei Esquecer A Doce Veneza!
Não sei explicar o que
aconteceu depois…
“Isso” ficará
eternamente recolhido e “escondido” em mim para sempre…
António Pena Gil
Obrigado., majestosos
amigos.
Gosto muito de vós.