Friday, October 19, 2018
O Meu “Refúgio” Situa-se Num Lugar Ímpar De Ninguém!
Na minha doce e terna
casa “albergo” um lugar aprazível e de sonho. Situa-se num lugar de ninguém.
Sim! No subsolo. Numa das “dependências” do morar e do endereço existentes
aqui.
Tem alçapão e tudo. Tem
um código de acesso que não “extravasa” sentimentos ou emoções, mas me resguarda
das pessoas iníquas e cruéis. Sem direito a nada.
O meu “refúgio” é grandioso
onde existo e salvo os inúmeros papéis espalhados no chão que consigo apanhar.
É um “hangar” que é difícil desvendar. Descobrir.
Comporta uma estante de
livros e compêndios do saber. Têm lugar sempre. E, são imensos. Conversam e
dialogam entre si. Sem fim.
Estão dispostos lado a
lado, afetuosos e credíveis. Por temáticas. Bons e maus livros de mim.
Afago-os todos. São
encantadores. Majestosos. “Albergando” a excelência atenta ao existir de
maravilha que é para vós.
Tomo conta deles como
um “Cavaleiro” do tempo atento e perspicaz a tudo e a todos.
É enorme. Estou bem
isolado da vida que me “abraça” com delícia. Parece-me acenar-me! Parece
chamar-me! Sinto-me tão bem. É sensível. Sublime. Nunca me entenderam no que
sou?
Protejo-o. Com tudo o
que fomenta uma “guerrinha” na sua existência. Carregado de agradabilidade e
paixão. É magistral. Pareço senti-lo. Escrever sobre Ele. “Apaixonar-me” por
mim e com o apreço de Deus. Estou isolado do mal. Isolado da vida. Escondido do
meu sentir e do vosso sentir que é vosso de deslumbre e enternecimento.
Ouço-o, à noitinha em
sonhos. Algo que me faz. Sim! Com atenção e deleite lindos por serem de pureza.
Já devia tê-lo há
muito. É de sonhar. Basta-me estender a mão e estou a salvo de impropérios nada
ternos e mesmo “indecorosos”.
Sinto-me com forças
para o manter. É-me precioso.
E, pronto, fico-me por
aqui. Penso estar bem assim.
O Meu “Refúgio”
Situa-se Num Lugar Ímpar De Ninguém!
Obrigado.
António Pena Gil