Há Alturas Em Que Gosto De Estar Só!

Gosto de concretizar os meus sonhos na quietude do meu Universo pessoal. Sinto-me em sossego e harmonia doces. “Voar” em mim e no que enceto sonhar. Com verdade e sinceridade.

Sozinho “plano” pelo meu ser com seriedade e bem-estar. Imbuído de felicidade e alegria majestosas. Imensas. De encarar a vida sozinho. Assim, “voo”, com uma força e determinação que me “atira” para o meu estar e para o meu sentir. É avassaladora. Sem nada que me surpreenda de “existir”. De viver. De visualização atenta e presente.

Gosto desta forma de dar tudo o que faz parte de mim. Gosto de estar só. Dar “asas” bem definidas à ternura que vai em mim. No que sou. Concretizo e planeio os meus sentimentos puros e de notabilidade que pretendo que sejam maravilhosos e de excelência vossa. São meus. São vossos. “Agarramos” há muito os sentimentos aprazíveis e inofensivos por serem de delícia e deslumbre.

“Habito” uma vida sincera. Gosto da sua “aventura”. Com um “secretismo” que tenho em conta. Que não desvendo. Nunca o desvendarei. Não! Não o menosprezo. Vive sozinho comigo. Com aquela vontade de “morar” livre e com a magia quotidiana de um ser concreto e mítico “aconchegados” ao que manifesto, perante o complexo e difícil mundo das pessoas puras e lindas.

E, eu adoro vê-los num “delírio” sensato e de bom senso. Como sempre costumo fazer e observar.

Geralmente, concretiza o meu sonhar. Que não incomoda ninguém.

Ajudo-os e auxilio-os no que posso. No que sei. No que faço. Descortino sempre o meu pensamento em vós. Aposto na vossa genialidade e na vossa magia que me conquista plena e totalmente.

E, “planto-me” sozinho nos vossos fabulosos e grandiosos desejos de bem. O meu mundo não possui certezas ou vicissitudes para agradecer e fazer sensibilizar. Não! Apenas ambicionava ver-vos de bem convosco e com a vida que fluí com beleza e encanto que estão em vós.

Quando me olho. Olho-vos. Com carinho e ternura, sim? Sinto que estão a “construir” algo de notável e altruísta como eu ambiciono e desejo efetuar e executar.

Posso dizer que vos “delineio” em tudo o que vai em mim.

Há alturas em que gosto de estar só. Faz-me bem. Penso. Sinto. Sou.

Obrigado.

É tudo.

António Pena Gil