Tuesday, October 16, 2018
Eu E A Minha Adorável Casa!
Hoje, levantei-me, por
volta das sete horas. A casa “dormia” ainda. A sua pacatez era óbvia e
evidente. Possuía 48 escadas que me conduziam ao subsolo, onde o escritório se
mantinha igual ao que sempre fora.
E, acordei pelo “baladar”
dos sinos da Igreja que se ouvia com nitidez e sonoridade. “Espraiava-se” a sua
sonoridade mesmo pelas cercanias esmeradas e intensas de pureza. Atentas e
apuradas.
Refugiei-me em mim
próprio tentando organizar os pensamentos e as minhas emoções de fazer o bem.
Sim! “Povoavam” o meu sentir, parecendo afagar-me. Amparar-me. Chamar-me.
Olhei tudo meigamente.
Estava tudo no seu devido lugar de seriedade. Beleza. Magia.
Tornei a olhar. Dei
viva atenção aos quadros existentes nas paredes. Um dizia: I Love You. I Love coffee.
Every Thing is going to be OK. Meros auxiliares que buscam o entendimento e compreensão de
mim. Que divaga sem fim.
A banca encontrava-se impecável.
Fora limpa com cuidado e esmero.
Pousei os olhos no
balcão que comunicava a sua ternura e encanto direcionados ao meu existir
sóbrio e lúcido. Os “estores” das janelas da sala primavam pela delícia e
deslumbre de excelência. Estavam limpos e asseados.
A madrugada
envolvia-me. Com fascínio e carinho. Parecia querer falar. Parecia prometer –
me mais anos de vida.
A TV era o minha única
e o meu ímpar objeto preservado ali que se havia apaixonado pela vida. Pelo meu
Mundo de sonhos. Pela ternura do Planeta. Parecia querer manter bem evidente a “chama”
do amor. Da amizade. Do conforto e agradabilidade em que existo.
Ao lado uma mesa
disposta a receber-me com hospitalidade e harmonia maravilhosas. De delícia e
encanto visíveis. Nunca vistos!
Parecia “captar” todos
estes instantes de pureza e sublime majestade perfeita e exequível nos meus sentimentos.
Altruístas. Solidário dos mais fracos.
Fechei os olhos num
compromisso do olhar. Fiquei feliz e adornado e imiscuído no meu ser
irrevelável por sensatez. Sobriedade. Existiam em mim com deleite.
Eu E A
Minha Adorável Casa!
É tudo, amigos de verdade.
Obrigado.
António Pena Gil