Wednesday, October 24, 2018
Vejo e revejo-me na Minha Existência Que É Minha!
A minha existência.
Nunca compreendi a minha existência. Só Ser. Só Estar.
Sempre me olhei e
observei-me confuso, absorvido pela minha singela presença. Tenho um certo
receio de me olhar interiormente. Entender-me como sou. Olho tudo à minha
volta. Como tudo é belo. Consigo-me ver-me só no meu olhar. Um olhar perpetuamente.
“Descarrilar” no meu sentir. No viver. Feitos a pensar nas imensas pessoas que
tenho em mim.
Preocupo-me com elas.
Preocupo-me comigo. São “arcas” de um tesouro fabuloso e magistral de beleza e pureza.
Nunca faria nada para as abrir.
Considero-as pelo que
são. Pelo que expressam. Pelo que sentem. Pelo que vai nelas. São tesouros inconfundíveis. É
por isso que me seguem. Transportam segredos secretos. Preciosos. Sempre
constantes.
Gosto e simpatizo
imenso com as pessoas. Sejam elas quem forem. O mundo significativo da sua
presença “habita” em mim de formas dedicada e atenta.
Penso que a alegria de
existir é tudo. Tudo mesmo.
Vejo e revejo-me na Minha Existência
Que É Minha!
Obrigado.
António Pena Gil