Dia do Pai!
O meu pai era o meu herói. Tudo o que ele fazia era perfeito.
Era de fascínio e majestoso.
Quando falo dele caiem-me dos olhos “água” inundando a minha
face. O meu rosto. Sim! Em catadupa. Impossíveis de suster.
Oh, Pai….
Como sinto a tua falta. Como gostaria que estivesses ao pé de
mim. Não! Ainda não te consegui esquecer.
Eras de uma grandiosidade de carácter ímpar. Todos te respeitávamos
muito. De forma gigantesca. Perante o fascínio e ternura que eras.
Hoje, penso que Deus não se Apercebeu do que Fez? Talvez,
Estivesse distraído. Talvez, Pensasse que era a tua hora sem ser a tua hora.
Talvez, te chamasse para ao pé de Si em face das suas
atitudes mágicas e de beleza imensa.
Não consigo parar as lágrimas que me encharcam por completo?
Oh, Pai, hoje era o teu dia. Para mim será sempre o teu dia. Um
dia em que penso só em ti. Na tua educação íntegra e completa que nos deste. Na
tua presença inapagável junto de nós. Na tua formosura como nos abraçavas. Na
forma como agias nos bons e maus momentos.
Eras extraordinário perante uma Humanidade que sabia apreciar
os teus preciosos atos e condutas de maravilhar e de excelência. Puras.
Eloquentes. De um “poço” de carinho e de uma postura muito meiga que sabias
ser.
Com a nossa família de forma e maneira adoráveis e de enternecer.
Sabias ser forte também nos momentos menos bons.
Como não te consigo esquecer.
Eras um bocadinho um “Super-Homem” de prestígio e veneração
que te devíamos.
SEMPRE! CONSTANTEMENTE!
Quando falo em ti converso com Deus. Estás bem no Seu afago e
na Sua proteção.
Adeus pai lindo. Viverás sempre no meu coração onde quer que
estejas.
Deus enganou-Se.
Serás sempre o meu herói. Tudo o que fizeste foi perfeito.
Eras de fascínio e majestoso. De uma magnificência só tua.
Oh, Pai…
Como gostaria que estivesses aqui.
Relembrar-te-ei de forma mágica este dia que é teu.
Relembrar-te-ei eternamente.
Choro. Desculpa.
Oh, Pai…
António Pena Gil
