Thursday, March 01, 2018
Hoje,
Não Me Reconheci!
Imbuído
de um sono grandioso, levantei-me já tarde. O tempo ignorei-o. O que é pouco
normal em mim.
Acordei
com os sinos pausados, mas adequados e conhecedores de sonoridade responsável e
séria para comigo. O sino da Igreja badalou doze vezes.
Sobressaltado
pela amizade que senti em mim perante o bater das horas da Igreja, levantei-me
apressado e conivente com um ato diferente e desconhecido. Nunca o tempo esquecido
na minha gasta memória foi tão diferente de constatação e evidência que lhe
agradeci.
Levantei-me
num ápice de brandura e acalmia e “corri” apressadamente, rumo ao meu “refúgio”
que me aguardava e esperava há imenso tempo.
Fiz-lhe
uma vénia majestosa e agradecida. Afinal era presenteiro para comigo.
Fiz
o ritual habitual de todos os dias.
Estava
no sítio exato do meu ser. No meu “espaço” restrito que é meu.
Onde
faço tudo com grandiosa dedicação e avassaladora seriedade e sossego. Num
“abraço” esperado de fascínio e agradabilidade humilde e modéstia, tentando
encontrar a minha sobriedade e delícia.
Tudo
correu pelo melhor. Fiz o que tinha para fazer com uma irreal atitude e
difundindo um afagante e terno estar e sentir à vida. Ainda estou cá.
Senti-me
abarcar o mundo e o Planeta de forma prazenteira e ímpar.
Sim!
De ternura e sublime pensar nas pessoas que adoro e nutro por elas intensa e
gigantesca felicidade e paz.
Hoje,
Não Me Reconheci!
É
tudo, amigos valiosos de uma vida.
António
Pena Gil
Desejo-vos
toda a felicidade e harmonia na vossa vida.
Sou
sincero: Gosto imenso de vós.