Friday, March 30, 2018
Vive-se
E Sente-se O “Pascoar” Dos Cristãos.
Do
alto daquele varandim visualizo silhuetas de gente vivendo e sentindo a Páscoa
passar. São passos e gestos que descortino. Com alegria. Com felicidade. Com
satisfação.
Por
vezes, sem nexo. Ao acaso. Passos incertos e vazios deles e delas. Outras mais
decididas. Capazes.
Para
uns, é a “Festa Anual dos Judeus em memória de saída do Egipto”. Para outros a “Festa
Anual dos Cristãos para comemorar a Ressurreição de Jesus Cristo”.
Daquele
varandim vejo de tudo um pouco. A crença junto dos familiares. Outros, incertos
e indefinidos sem nada que os façam “pascoar”. Não existe neles e nelas.
Estes
são nos que mais penso. No que mais me preocupam. Apetecia-me ir ao seu encontro.
Apetecia-me dialogar com eles. Sentir fazer algo por essas pessoas sem nada ou
ninguém que os façam pensar. As suas existências cansadas de viver e habitar um
mundo que também é deles e delas. Onde a felicidade não “mora” ou “habita” na
sua vida sofrida e desgastada.
O
Domingo de Páscoa aproxima-se.
O
“Planeta” agita-se. Agita-se no sossego e bem-estar das pessoas que transmitem,
neste Dia, saúde e paz.
As
dispensáveis guerras param um pouco para se celebrar a Páscoa em todo o
Universo. Desejava que parassem eternamente.
Aproxima-se
a Páscoa.
Vive-se
E Sente-se O “Pascoar” Dos Cristãos.
É
tudo.
Uma
boa Páscoa para todos vós.
António
Pena Gil
Obrigado.
Thursday, March 29, 2018
Dei A Volta Ao Mundo. Em Raciocínios.
Em Ideias. Em Sonhos. Nos “Compêndios” Do Saber!
Busquei o meu saber. Busquei os meus sonhos de magia e
deleite.
Sabem, dei a “volta” ao mundo calcorreando-me sem sair de
mim. Do lugar onde existo. Os papéis são mais importantes do que os livros. Os
papéis expressam nítida e autenticamente a postura de mim. Mais fiéis ao que
digo e expresso do que sou e encetei.
Nunca saí do lugar que me preenche e direcionei a minha vida
e o meu desejo em encontrar-me dando a volta ao mundo. Visualizei todo o
Planeta com paixão. Com amor a ele. Sonhei tanto. Li tanto. Discerni mundos
encantados e maravilhosos sem sair do lugar que ocupo. Sim! Com o meu coração e
a minha Alma que sentem.
Parece-me que calcorreei-o por inteiro. Vi Civilizações.
Antigas e presentes. Vi pessoas que nunca imaginei conhecer. Dei ao meu ser
gentes fabulosas. Atribui ao me estar o inalcançável “Santo Graal” e a mística “Arca
da Aliança”. Vi-me alcançando o inalcançável. “A Igreja sublime e soberba do “Santo
Sepulcro” na Palestina (Jerusalém). Símbolos muito importantes que nos
justificam. Plenamente.
Hoje, revivo os papéis contornando-me com felicidade e
alegria. São-me preciosos. Fabulosos. Únicos.
Como vi o meu restrito sentir a vida repleta. Controversa. Ímpar
de encanto e beleza.
Sabem, apenas ocupando o meu admirável sentir vi tudo o que
desejava ver.
Talvez, esteja cansado. Exausto. Omisso de mim e do mundo.
Quantos museus de sonho me deram uma visão apurada da
Humanidade. E, foram imensos. Majestosos. Notáveis. Que possuem histórias que
escutei. Embevecido de ternura e aprazível atenção e concentração.
Ainda estou vivo e não vou parar de dar um sentido à minha
vida onde existo e me encontro. Há tanto a descortinar. Há tanta notabilidade e
autenticidade de lhes dá valor. Um valor imenso. Não! Não vou parar.
Nem que dê outra volta ao mundo. Em ideias. No meu Ser
verdadeiro. Que pulsa. Que se enternece. Que vê o Alto com um fantástico
sentimento e pensamento pertença minha.
É tudo.
Dei A Volta
Ao Mundo. Em Raciocínios. Em Ideias. Em Sonhos. Nos “Compêndios” Do Saber!
António Pena
Gil
Tuesday, March 27, 2018
Quando “Prego” Os Olhos No Céu Choro
E Comovo-me!
O Céu é lindo. Quando o olho sinto em mim a sua ternura e
carinho gigantescos. Como são agradáveis e admiráveis as estrelas. De uma
beleza e pureza maravilhosas. Os astros sorriem quando os penso. O Cosmos delicia-me.
Encanta-me. Fascinam-me as Constelações lá no Alto porque são sublimes e repletas
de misteriosa magia doce e de enternecer.
Como ambicionava um abracinho simples, mas forte delas. Do
meu pensar.
E, eu pareço-me fiel a esse Céu que me sensibiliza imenso. Sou
uma pessoa que O abarca majestosa e subtilmente no que observo.
Nunca o deixei ao acaso. Necessito desse Céu para existir.
Comporta muitas pessoas notáveis e adoráveis que já “partiram”.
E, eu toco essas pessoas no Seu afago e convivência de que
preciso.
Que me faz amá-los grandiosa e notavelmente. De uma plenitude
e apreço que me faz chorar.
Passo muito tempo assim. Só olhando. Pestanejando de lágrimas
verdadeiras e autênticas do meu sonhar belo e terno para com esses seres
humanos ímpares que se direciona para o que sou. Para com Ele. Majestoso e
Perfeito em tudo O que “Toca” com brilhantismo e aprazivelmente.
Desenho-o. É-me precioso na sua existência. Uma capacidade de
viver entrincheirado na sua sublime postura que me faz brotar lágrimas sentidas
e sérias do meu viver.
Ele ouve-me. Ele sente-me. Ele é capaz de me surpreender no
meu chorar. Num sussurro e num murmúrio a que Assiste embevecido e de encanto.
Como gosto desse Céu. Um Céu de mim. Como adoro vê-Lo
sorrir-me. Amparar-me. Disponibilizar-me só para o que sou.
Obrigado pela Sua conduta próxima e existente de todos nós.
Se eu pudesse ir Lá? Se eu pudesse “enamorar-me” Dele? Do seu
“colo” afagante que sorri para mim.
Oh, meu Deus…
Quando “Prego” Os Olhos No Céu Choro E Comovo-me!
Sensibiliza-me. Faz-me viver. Faz-me sentir bem.
Oh, meu Deus tinha tantas coisas para te contar…
É tudo.
António Pena Gil
Saturday, March 24, 2018
Relembro Com Saudade Algumas Das
minhas Facetas Da Vida!
Ao longo da minha existência sempre me revi só entregue às
minhas “coisas”. Fui uma criança só que gostava de viver entregue aos meus
pensamentos, a que dava uma importância grandiosa. Já desde então.
Vejo-me inconformado comigo próprio, sentado num quarto que
não era o meu. Os meus primos e o meu irmão sorriam, brincavam e davam sentido
ao mundo em que viviam. Eu, só pelo facto de existir pensava.
Após uma vida socialmente instável e ausente, via-me sem
grandes objetivos e sonhos por preencher.
Mais tarde, dei ao meu Mundo pessoal alguma alegria fugaz e
passageira tentando “morar” em mim em felicidade de rebeldia/inconformada,
própria da minha idade desinteressada e célere de ansiedade e paz para comigo.
Gostava de me “habitar” assim. Fazia asneiras a seguir de asneiras. Disparates
a condizerem com a fase/etária de como era. Era necessário em todo o lado. Com
sinceridade e com virtude, no dizer deles.
Após esta fase, entrei numa vida aventureira e destemida
carregando uma mochila atafulhada das minhas “coisas” imprescindíveis para me
sossegar com alguma segurança no que fazia, rumo ao infinito do meu Ser. Do viver.
De ver e perscrutar como era o meu significado existencial. Conheci lugares e
pessoas que nunca pensei conhecer. Na aventura amiga e cúmplice de tudo o que
fazia ou encetava fazer.
Vi alguns concertos musicais inapagáveis e pertinentes na
minha vida. Visitei museus europeus de sonho e importância humana.
Calcorreei-me e conheci-me melhor.
O amor que sentia em mim, foi vivido em plenitude e
gigantescamente. Desde um estar adequado ao “fardo” pensante da minha majestade
e delícia até à plenitude de pessoas que gostavam de mim e de como eu era.
Hoje, apetecia-me buscar a aventura juvenil e existir no que
então existi. No que não vi. No que não senti. No que me “passou” ao lado sem
descortinar a sua majestosa importância e pertinência perdidas.
Partir de mochila às costas e abarcar longínquas Civilizações
e paradeiros desconhecidos. Lugares de sonho. De um deslumbre e excelência que
“moram “ em mim. Que não se concretizaram atrás do meu precioso sentir e estar.
Na minha controversa e complexa forma de apaziguar e serenamente existir ao
acaso da minha vida. Que me pertencia por completo.
Desejo ser útil ao Ser. Um Ser que é meu. Por completo e
totalmente.
E, eu não o desacreditei. Apostei nele. Agora, sou como
ambiciono ser. Sou deste modo pelo que os meus olhos me dão a visualizar e me
transmitem com ternura e agradavelmente. Creio que vivi. Sim! Uma vida recheada
de gente maravilhosa e de fascínio.
Relembrei
com saudade algumas das facetas da vida!
Obrigado.
É tudo.
António Pena
Gil
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