Thursday, September 07, 2017
Sinto-me feliz Comigo próprio.
Comigo presente em mim, sou destemido e corajoso. Gosto de
abarcar o mundo das pessoas que me amparam e me afagam. Sim! Com uma
determinação e arrojo constantes e inabaláveis. Sinto-me como um refugiado ou
sem-abrigo conquistado e percecionado há
muito.
Olho para dentro de mim e vejo me emerso em mim e na minha celestial
idade de ansiedade em que acredito com uma postura de responsabilidade e estudiosa
de mim.
Sou mais uma magistralidade tímida e do que sou. Sim! Há
muito.
Dão-me um “encosto”
forte ou um impulso para sair da minha estoicidade e desatentas formas de estar
e ser.
Como posso estar tão ignorado e isento de atitudes e procedimentos
essenciais na magia sublime que passa por mim e se revê em mim com comoção? Uma
comoção sentida. São aspetos tão importantes e de grandiosidade inapagável e sensata
de como ajo e a destreza de como o que faço que me provocam temor. Medo. Nunca
fui de outra forma ou de outra maneira.
Assumi a minha própria identidade com efusão e querer.
O que faço com um papel do mundo. Da vida. Do tempo. Do tempo
que não para.
Corre a uma velocidade prodigiosa e sem se dar conta.
Pergunto-me diferente e intensas vezes a mim, se me tinham “abarcado”?
Se me haviam consumido? Se a minha responsabilidade ainda era minha?
“Caí” e “Pulei” de entusiasmo e encanto. O mundo das pessoas
tem tanto a contar? Tanto a ser? Tanto a apagar assuntos ou coisas imbuídos nessa
timidez cruel que se pode apagar sem contrariedades ou adversidades?
Sinto-me instalado em mim e no que sou. Sim! Só isto. Nas
relações interplanetárias e mundanas do ser e do sentir.
Gosto imenso de viver como vivo.
“Estudam-me”. “Entram” só para ver o “profeta” que não sou.
Eu que nunca desejei ser isso.
Não gosto de que façam profecias irreais ou reais nos desejos
descabidos e inconsequentes.
Ajudem-me, está bem? Sempre o fizeram. Com destreza e
improváveis sentires.
Vamos ver. Tudo está a meu favor.
Nas imensas e gigantescas reações dos seus “seres” habituais
que poderão soçobrar perante tanta irresponsabilidade e sonhos em mim.
Existentes e para me sair bem. De bem com a vida. De bem com
a Humanidade que ambiciono na incredibilidade e notabilidade de como coordeno e
faço a sua gestão. Uma gestão mágica de verticalidade. De veracidade. Nos
gestos significativos de sanidade. Nos valores assumidos conscientes e repletos
de seriedade e do que sou. Só sei que serei sempre eu.
Um eu destemido e arrojado. Por vezes, “falido” de
pensamentos e sentimentos para expressar o que sou e sinto com objetivos
constantes. Tristes. Circunspectos. Que serão estupefactos. Auxiliados. Sempre.
Com limites óbvios e visíveis.
Gosto muito de vós.
Fascinam-me. Arrebatam-me. Maravilham-me.
Que fui fazer, meu Deus?
Converso tanto com Ele.
Fico feliz porque Me conta tudo. Tudo . Tudo O que vai Nele.
Fico também sem saber o que Lhe dizer e ainda surpreso porque
Me pede conselhos.
E, Eu digo, sincero:, Tu é que Sabes?
É assim. Vivemos a correr. A saltar. A pular. Sim! A
felicidade corre, salta e pula rumo a atitudes inabaláveis e imprescindíveis.
Enfim, é a vida. Viva. Plena.
Com medo ou não. Vou viver comigo e com os outros.
Serei mais feliz assim.
E, para vós? Duvido.
Sejam felizes, sim?
António Pena Gil