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Friday, September 22, 2017


Nunca tive Ambições ou Pretensões de ser um “Multimilionário” das Ideias. Um “Multimilionário” dos Pensamentos e dos Sentimentos. Um “Multimilionário” do Ser e do Sentir!



Sempre me vi e revi de formas modestas e sensíveis na vida. A minha vida. Sempre me assumi como um normal cidadão do existir. Sempre respeitei tudo e todos. Nunca me encarei ser superior ou gigantesco em relação a todas as pessoas por compreender e entender o que vai nelas quando as olho e observo. Quando observo e sinto a sua imensa ternura. Deslumbre. Enternecimento.



Só lhes desejo e quero o seu bem. As suas mentes admiráveis e importantes como seres de fascínio e maravilha.

Sou um sonhador amigo. Cúmplice do que fazem e não fazem. De viverem em felicidade e encanto. De superarem problemas ou adversidades com facilidade e prontamente. Sim! Sem objecções de qualquer espécie. Para o seu próprio Ser. Para todos os que coabitam com elas. Enternecidos e sublimes de beleza e pureza e pela excelência e notabilidade do que são.

Os “multimilenários” das ideias não existem. Aparentam-se. Com a sua sinceridade. Com a sua Cumplicidade. Com a sua sensatez. Com a sua veracidade.

Muitas delas assemelham-se ao que de mais puro e lindo há no mundo inteiro. Ao que de mais óbvio existe no Planeta. Pela sua entrega à vida. Ao pensamento. Ao sentimento. Ao seu eu e ao eu dos outros. São preciosas. São tesouros. São a pureza e a sua autêntica humildade do Ser a encontrar o seu próprio entendimento num pensamento sóbrio e sensato que é delas. Que foi “construído”, carinhosa e ternamente por elas.



Sempre existi sem sobressaltos ou objetivos de grandeza e enormidade. Tento apenas ser, só eu.

Encontrar o encanto da vida. Amar a existência com fervor intenso e pleno. Ser cúmplice de todos e todas no seu estar de bem com o mundo em que vivemos. Nada mais que isto. Somente tento encontrar a magia do pensamento. A magia dos sentimentos bons. O deslumbre de existir assim.

Nunca tive Ambições ou Pretensões de ser um “Multimilionário” das Ideias. Um “Multimilionário” dos Pensamentos e dos Sentimentos. Um “Multimilionário” do Ser e do Sentir!



Nunca pensei ser “isto”. Nunca me passou sequer pela minha atribulada e gasta cabeça humana.

Também nem sequer os procuro. São pessoas raras no mundo. Muito raras. Não existem muitas. Se é que as há?

Vivem e revivem vidas nelas. Vivem e revivem ser ricas de ideias. São mitos existenciais. São cabeças pensantes. São “multimilionárias” das ideias, dos pensamentos e dos sentimentos.



Vivem no escuro. Por entre as brumas pretas de vida.



Só conseguem viver pensando. Expondo ideias que não conduzem a nada. Nunca aparecem.

Existem escondidas das pessoas. Omissas de si próprias. Do que valem. Do que são. Essas sim, são autênticas e absolutas “multimilionárias” das suas ideias. São poderosas. São ímpares. São extraordinárias. São perfeitas.

Vivem só para isso. Coabitam outros seres com dificuldade. Transformam-se em falsa “etiqueta” do sentir. Não conseguem aparecer ou surpreender o mundo.

As suas “etiquetas” estão, somente, comprometidas só com elas. Sempre ambicionaram serem “multimilionárias” das ideias, dos pensamentos e dos sentimentos.



Não têm outros compromissos com o mundo. Com a sociedade. Com o Planeta.

Eu e Vós evoluímos dentro da normalidade e existência possíveis sem ser como elas.

Admiramo-las. Mistificamo-las. Mas, não passamos destas atitudes. Vivemos agarrados a nós. Com o que temos em nós.

Com a felicidade existente com o que o Mundo seja ou pense como nós.



Não somos, nem pensar, “multimilionárias” das ideias, dos pensamentos e dos sentimentos.



Seria excelente, sê-lo. Adorávamos sê-lo. Valia a pena sê-lo, sabem? Mesmo, que só fosse por uns instantes rápidos. Mesmo que fossem somente um pouco. A experiência seria ímpar e desejada e ambicionada por breves momentos só. Deve ser de fascínio. Deve ser uma sensação excelente. Uma sensação ímpar. Soberba.



E, pronto!

Nunca poderíamos ser “multimilionários” das ideias, dos pensamentos e dos sentimentos.

Está bem?



António Pena Gil



Sejam felizes, sim?