Sunday, September 24, 2017
Eu. Um “construtor” do meu Eu.
Hoje, levantei-me cedo. Muito cedo.
Olho tudo à minha volta. As paredes murmuram e segredam “coisas”
maravilhosas. Agradáveis Majestosas.
Na minha frente vejo uma taça vertical repleta de limões.
Imensos limões que a preenchem. Estão armazenados. São recomendáveis.
O meu pequeno-almoço constou de uma banana e um iogurte que
sinto. Que em mim provocam bem-estar e harmonia. Um certo “desconforto” nas atitudes
e gestos que encetava, primeiro. Eram incompreensões céleres de desencanto
perante o mundo.
No balcão que separa a cozinha da sala observo imensas bananas.
Estão guardadas com aquela Alma com que procuramos a alegria e a felicidade.
Todos dormem. Descansam entrincheirados no seu próprio Ser de
deslumbre e fascínio.
Na mesa onde me sento olho a televisão. Um filme do Cão
Polícia agradável. Treinado. E, certo na resolução de perigos e pessoas más.
Pessoas perversas que abomino. São iníquas. Usurpadoras de tudo o que
conseguem. Que não é deles ou delas.
Guardo-as em mim. No que sou e sinto. Pessoas nada sublimes e
nada encantadoras. Que nada merecem.
Na “banca” da cozinha observo uma limpeza fantástica. Que faz
maravilhar. Olhei-a um pouco Sim! Hoje transcendi-me de ternura e fascínio por tudo
o que via ali.
Gosto de escrever entregue ao que perscuto. Ao que olho. Ao
que vejo.
Há muito amor aqui. Um amor transcendente de pureza. De
encanto. De enternecer.
Que nunca deixarei “roubar”. É crime punido por Lei.
Dois quadros postos na parede, parecem encetarem uma “dança”
ao encontro do sensível viver. Com calma.
Com sensatez. Com significação no lugar de destaque do meu
Ser.
O Senhor Gonçalves parece acomodar-se ao respeito e anúncio
nele com verdade e autenticada beleza e
compreensão de causar pasmo e uma encantadora magia como se comporta e suporta os
gestos de civismo que “moram” aqui. Está mais calmo. A bondade. A franqueza faz
agora parte de si.
Como é bom. Como é de fascínio e ternura. Como se pode
conviver com ele.
Sinto que a minha casa possui dependências a mais que não
deviam “viver”! Comigo. Com a família. Com todos vós.
Os olhos parecem falar de cansaço. De vitalidade inexistente
no que sou.
Como é aprazível viver aqui. É o que mais ambiciono e exijo. Faz parte de mim. Do que penso. Do que desejo.
Do que ambiciono terna e bela adoração. Uma adoração que me faz aqui.
Até breve, Amigos.
Está bem?
António Pena Gil
Sejam felizes, sim?