Wednesday, October 31, 2018
Possuo uma caixinha mágica de poesia que sorri para mim.
Sabem, veio do Firmamento. Das estrelas. “Dispara” poesias.
E, eu, entrincheiro-me na sua pureza e beleza quando “expludo” a sua afabilidade que me abraça.
“Chora”
poemas de fascínio. Sim! A caixinha! Lacrimeja um pouco de felicidade
poética. Murmura-me maravilhas. Coloca-me a “cavalgar” sonhos puros.
“Transporta-os” para o céu. É tão linda.
O
Céu “construiu” uma “locomotiva” de sonho que sinto e que vem até mim.
É-me direccionada, no seu trajecto, com bonomia e um sentir poderoso com
a “triagem” que Ele executa e aprimora Lá. Está decorada com Anjos e
Flores de enternecer. De arrepiar pelo encanto a que ela me leva.
Essa caixinha catapulta-me de ternura, encanto, mesmo não sendo aquela poesia autêntica dos poetas.
Sonho. E, ao sonhar, faço poesia para mim que não divulgo.
A
caixinha é perfeita! De uma perfeição exímia quando olho para Lá e
agradeço-lhe. É como um murmúrio segredado bem no meu ouvido. Que me
provoca bem-estar e conforto.
Não! Não falo em Astrologia, falo em poesia. De encanto e doçura que me vem “desaguar” com tranquilidade e afago.
Falo
com a caixinha secreta dos meus sonhos e ela devolve-me o amor. Os seus
policórdicos sons que me fazem voar e planar no infinito de mim.
Escondo, sempre, no meu sentir, metáforas exigentes. De choro. De riso.
De tristeza. De alegria. A caixinha quando me habita, não me larga. É
sensível e eu sou sensível a ela. Faz parte de mim e Dele.
Tenho uma caixinha mágica da poesia que sorri para mim.
Afinal, a caixinha mágica só poetiza o amor. Mas, é um amor sério, franco, simples e belo, acreditem?
Fecho a caixinha mágica.
Apetece-me sonhar.
Apetece-me sentir a poesia que não fui capaz de efectuar. Que não fiz.
É tudo.
Sei que não sou poeta.
Tuesday, October 30, 2018
O Pintor Sem Rosto!
Tempos inesquecíveis que passo a descrever com um “brilhozinho”
no olhar e no coração por atestarem e existirem no que sou e perceciono com
emoção, abraçando-os com muito carinho.
Quando ainda de terna
idade senti estes instantes únicos. Inabordáveis por viverem no fascínio de mim
com ternura. Beleza. Encanto.
Pertencem ao meu Mundo.
Tínhamos bem presente
em nós que aquela gruta estava abandonada e que havia perigo nos poços de água
profundos e escuros que podiam “engolir-nos” nas suas trevas. Tremíamos pelo
frio sentido ali, mas também por encontrarmos a angústia do querer em todos
nós, cada vez que caminhávamos mais para o seu interior.
O nosso coração parecia
estalar pela ousadia de perturbar aquele lugar, um espaço que não era nosso,
mas que defenderíamos e conheceríamos até à morte.
O suposto guardião da
gruta dos nossos sonhos era o Joaquim. Nunca o entendi verdadeiramente. A sua
postura fingia ignorar-nos ou ignorava-nos mesmo. Havia nele algo sofrido,
ausente do mundo. Sentava-se à porta de sua casa num banco de madeira tosca e
pintava.
Expunha os seus quadros
ao longo daquela rua, mas nada fazia para os vender. Olhava-os demoradamente. A
sua Arte parecia absorvê-lo, extasiá-lo. As suas obras pareciam deliciá-lo, mas
ele não estava ali, disso tinha eu a certeza absoluta. Por vezes, imaginava-o
em sonhos, montar num cavalo alado e cavalgar rumo a destino incerto, distante
dali, até ao infinito.
O Pintor não tinha
corpo, habitava somente o espírito e a Alma. Quando passávamos com medo dele,
nunca proferiu um gesto, uma palavra.
A Avó Maria nunca soube
nas nossas investidas ali. Quando alguém falava do pintor ela sorria com
ternura e abraçava o olhar, de forma aprazível e misteriosa.
Hoje, sinceramente,
penso que o guardião da gruta estava somente, na nossa apurada imaginação, na
ilusão acalentada e consolidada dos nossos sonhos inocentes, doces, infantis.
Obrigado.
António Pena Gil
Monday, October 29, 2018
Dedicatória ao meu filho James!
Sinto-me um Gigante por
ter um filho assim. Como é.
A “Adorável” Professora
e Diretora de Turma escreveu na avaliação de 2º Período: - O James vagueia
entre a realidade e o sonho.
E, disse mais: Tem um
comportamento irrepreensível. É um doce!
Não! Não pertence à
lista dos alunos brilhantes! Brilhantes são as estrelas quando cintilam. No seu
interior, no interior do James, possuí a ternura e pureza do que é.
Uma meiguice que
conquista. Cintila num afago. Cintila num gesto. Cintila no carinho que
deposita na vida.
O meu filho James não é
uma estrela. É o Firmamento todo levitando magicamente na doçura e no encanto
de existir. Amo-o! E, amo-o porque há coisas, gente, pessoas, que não precisem
que se expliquem.
Explicam-se somente por
si só. E, o James está perfeitamente justificado em mim.
Cintila. Brilha. E, o
seu brilho não é tirar boas notas, não! É ser ele. É ser o seu arrebatador
coração que se parte e se reparte por
todos. Que entrega todo o imenso “amor” que vai nele. Que afirma quem é! Que
ninguém reconhece, pode reconhecer por inteiro os projetos que constrói no seu
meigo e sincero pensar.
Ser. Ele procura ser.
Procura o entendimento de ser. O entendimento de estar.
Procura-se a ele.
Está e, estará sempre
presente em mim, porque o seu brilho tão intenso assemelha-se ao que de mais
belo sinto em mim. As suas conversas adultas. A sua companhia. O seu amor.
O James é um “poço”
profundo, ilimitado e infindável de amor que tem para dar.
Na sua timidez. Na sua
difícil integração escolar, na afirmação atenta de viver a sua vida como pensa
e imagina que é e deve ser.
A Avaliação?
Para mim, só para mim,
a avaliação não foi feita para brilhar. Só classifica. E, a classificação não
brilha como brilha a sua meiguice. Penso assim. Penso mais: - A sua meiguice
não abarca prémios por ser como é. A sua meiguice é a nota máxima que lhe vai
no seu coração e no meu coração.
Só sei uma coisa que
não se confunde com nada.
Amo-o! Muito! É uma
preciosidade que tenho presente em mim e que este texto não consegue explicar.
O James é o James.
O MEU JAMES!
Quem mais poderia ser!
Um BEIJO James. Pelo
que és.
Estás e estarás sempre
no meu coração que é para ti. Com imenso amor.
Tenho muito orgulho
pelo que significas e és.
Dedicatória ao meu
filho James!
OBRIGADO, Amigos de uma
vida.
António Pena Gil
Saturday, October 27, 2018
Tens Um Sorriso Lindo. Maravilhoso. De pureza. De Ternura!
Quando me sorris
deixas-me fascinado de pureza doce. Ternura. Encanto e beleza. Deixas-me um
brilhozinho no meu olhar que é para ti.
Fico perplexo. “Extasiado”
de tanto deslumbre. Arrebatas-me no teu sorriso magnificente e cristalino.
Como só tu podes e
consegues expressar.
Um sorriso ímpar.
Majestoso. De todo o Céu lá no Alto. Pertença celestial.
Como adoro esse
sorriso. Parecido com o sorriso de Deus. Parecido com o delicioso sorriso dos
Anjos. Do Universo. Que existe em todo o espaço celestial pleno e repleto de “estrelinhas”
carinhosas e encantadores. Sensíveis. Adoráveis. Sublimes de enternecer como tu
és.
Que se abre pela tua
magia sentimental da vida. Da tua pureza sensível.
Tens um sorriso muito
terno. Deus permite o sorriso de ti para mim. Ele consegue tudo. Até permitir
um singelo e imenso sorriso na sua amplitude direcionado para ti.
Consegues maravilhar-me
de tanta verdade e sinceridade colocada nesse adorável e perfeito sorriso. De
que desejo no meu bem-estar e harmonia, sabes?
Em vós, é justo um
agradecimento único e sério. Por ser esplêndido e de agradabilidade de imensa
amizade linda que vai em vós. Em ti, princesinha dos meus sonhos inacabados e
de perfeição, todo o meu quotidiano “vestido” de atónito e de um simples beijo.
Neste Planeta em que pareces e mereces “viver” com excelência pura.
O meu coração “salta” e
“explode” com magia vossa e minha. Parece que descobrimos todo o Céu repleto e
existente na nossa Galáxia Dele.
Ah, Vida como te adoro”
Tens Um Sorriso Lindo. Maravilhoso.
De pureza. De Ternura!
E, fica tanto para
dizer.
Obrigado.
Declaração Médica
António Pena Gil, residente na cidade de Vila Real, licenciado no Curso
de Estudos Superiores Especializados (CESE) em Desenvolvimento Pessoal e social
pela Universidade de Trás-Os-Montes e Alto Douro (UTAD), tem sido observado na
minha consulta, encontrando-se em bem-estar no que faz com o poder da sua
sensível escrita.
A atual condição deste Ser Humano aposentado por exaustão e cansaço em
que brilhou e deu tudo o que podia e não podia aos seus alunos como Pai deles,
Educador, Pedagogo e até Psicólogo e só no fim um Professor dedicado e
empenhado.
A atual condição de aposentado não deve impedir nem condicionar o
usufruto da sua atitude de escritor de bem convosco e de magia pura e de
deslumbre no que faz. Que pode conceber mais e mais num encanto e
enternecimento só dele.
A sua escrita e publicação da mesma, não só é aconselhável, como deve ser
estimulada, no objetivo da sua valorização pessoal, humana e social.
Vila Real, 2018.06.07
Thursday, October 25, 2018
Não passo de um observador atento do Mundo…
Gosto de ligar a luz à “tomada”
da eletricidade da vida. Incendeia tudo. Incendia todos.
É uma “tomada” preciosa,
sim? Não preciso de a ligar à tomada da eletricidade. Sabem? Dá e emite luz.
Reflete a sua beleza e encanto. Sim! Na vida que não “governo”, mas sinto-a em
mim.
Só sei elogiar as pessoas.
Não me interpretem mal? Não sei escrever de outro modo. Esforço-me, mas não
consigo.
Adoro elogiar os mundos
das pessoas, mas tenho que “governar” o meu mundo, acreditem?
Não me levem a mal. Não
vejo nem sinto algo errado.
O meu Mundo. Os Mundos
dos “meus” estão à frente da “fila” da vida.
“Compraram” primeiro o “bilhete”
da viagem da vida.
Entendem?
Às vezes, penso que vou
ferir alguém. A intensão não é essa.
O Mundo que “desagua”
em mim é precioso. Observo-o. Respeito-o. Admiro-o. Só que as palavras com que
elogio os outros, as suas imensas qualidades, os seus “Mundos”, nutrem por eles
em mim, no que sinto, no que penso, no que digo, tanto brilhantismo, beleza,
pureza e genialidade que tenho que elogiar.
Como o faço? Sempre o
fiz assim, desde que me conheço e conheço o meu “desgoverno”.
Que vou fazer? Creio
que nunca mudarei, com sinceridade e verdade.
Mas, atenção, o meu
mundo e o mundo dos “meus” que não “governo” estão sempre em primeiro lugar.
Desculpem a seriedade de mim.
Sou como Sou.
Assim, “desgovernado” e
nada mais.
Não passo de um
observador atento do Mundo.
Muito Obrigado.
António Pena Gil
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