Saturday, April 07, 2018
A
Filosofia nas Crianças!
Outro
dia regressava a casa no meu carro quando ouvi no rádio uma Senhora com um
timbre na voz fabuloso e sublime a falar sobre como falar às crianças de
filosofia.
Como
a ensinar nestes pequeninos seres para fazer parte integrante das suas vidas
ternas e puras.
Fiquei atento e
aumentei o volume no som.
Estava Fascinado e
deliciado.
Dizia: O Pensamento
deve ser o pensar. O sentimento deve ser o sentir. O Ser deve ser o estar. O Viver.
O Existir.
A primeira proposta
deve ser escolher uma temática sugestiva e que faça parte integrante das suas
vidas. Sim! Para uma discussão mais simples e do conhecimento “familiar” deles.
Há tantas.
A amizade. A
sinceridade. A existência. O viver. O existir. O amor.
Deverá ser um conjunto
de situações que lhe solte o cristalino e puro pensamento de sentir a vida
escutando o procedimento deles e delas.
Embora, possam ser ternas
e de pouca idade obriga-as a libertarem-se. A libertarem o seus pensamentos
sobre estes temas em que devemos aproveitar tudo o que dizem. Tudo mesmo, mesmo
sem significação ou alcance ténue e possa parecer vazio que não é.
Tudo deverá ser
aproveitado. Estão a começar a ser e a sentir a existência onde “moram” e
“habitam” sem nunca se aperceberem quem são? O que fazem aqui, neste Planeta
grandioso e confuso de entendimento ou valor? O que possam discernir sobre a
sua família? Sobre o interesse de olharem “para dentro de si” de forma
agradável e preciosa. De pensarem ou sentirem o Mundo inteiro e quem o criou?
Como nasceram e vivem da maneira que vivem? Do que possam encontrar vida fora?
O que desejavam ser no futuro?
É aliciante. É
fabuloso. É extraordinário sentirem e pensarem como sentem e pensam o sentir e
o pensar.
Numa primeira
abordagem será assim. Nas conversas seguintes “libertar-se-ão” mais. E, “filosofarão”
de forma cada vez mais apurada e consciente, entusiasmadas e ricas nos seus
sentimentos e pensamentos estimulados e motivados desta forma.
Consegue-se na sua
amplitude. E, na sua plenitude grandiosa. Assim, elas, crescerão mais atentas a
si próprias. Mais atentas ao Planeta e à sua existência que brotam com
sinceridade e verdade delas.
De uma forma que as
ajudarão a crescer e a serem mais tarde na sua vida pessoal, social e humana,
mais conscientes e atentas ao seu próprio ser e ao seu próprio sentir. Ao seu
precioso “existir”.
Ao seu eu. Um “eu” que
é seu.
António Pena Gil