Saturday, April 28, 2018
Quando
se escreve poesia, a poesia descreve, narra e pensa com uma grandiosidade
sentimental.
O
poeta desvenda-se, emana do seu ser tudo o que sente e lhe corre no sangue
existente no mais íntimo de si. Com profundidade séria o poeta desvenda-se e tenta
desvendar os outros.
A
poesia é chorada. Sentida e pensada na busca da sua identidade e na busca do
interminável choro do amor que a Alma chama para si.
A
poesia que sente em si, é no mais âmago do seu estar que “mata” subtilmente e
com tranquilidade o poeta. Pelo revelado e por ter que revelar. E, que revelará
sempre! Eternamente.
António
Pena Gil