Thursday, April 19, 2018
Os Meus Eternos Anjos-da Guarda” Sussurram-me
Confidências Só Minhas.
Afagam-me. Protegem-me. Amparam-me.
Os meus imprescindíveis “Anjos-da-guarda”
são muitos. No entanto, sinto só poucos, alguns, por serem muitos.
Orientam-me. Catapultam-me aos
sonhos em que sonho. Como me são amistosos. Presentes. Autênticos. Verdadeiros.
Sinceros.
Quando “choro” a vida, às vezes,
choro-a por saber que preservarem-me um carácter. Quando eu, não sou eu. São me
preciosos.
Já não conseguiria deixar de
senti-los. Deixar de pensá-los. Abdicar deles.
O seu valor é imenso para mim. No
agir. Na cabeça, quando penso. Na minha forma de estar quando estou. Estão
sempre ao meu lado. Prontos a corrigir, emendar os meus “erros”, as minhas
inconveniências que, por vezes, me saem e não deviam sair.
Assusta-me não os ter na minha
companhia. Habitei-me muito a eles. “Viciei-me” neles com aquela garra e
intensidade como “expulso” todo o mal do existir e morar no que sou. Esses provocam
toda a iniquidade do Planeta que desejo abdicar. Apagar.
Os meus “Anjos-da Guarda”
acompanham-me e mostram-me o caminho exato e preciso por onde devo seguir. E,
eu sigo-os, fiel a eles e, à sua sensatez e sobriedade do que são e, em que me
transformo. Sim! A sua presença é indubitavelmente valiosa. Um tesouro pleno.
Uma relíquia meiga. Doce. Eles sabem quem eu sou. Já conhecem o que vai em mim.
Decidiram não me deixaram ao acaso
na minha existência.
Penso, somente, em sorrir-lhes de
amizade. “Abraçá-los” com dignidade e merecidamente.
Não necessito apelar por eles.
Sei que existem em mim.
Os Meus Eternos Anjos-da Guarda” Sussurram-me
Confidências Só Minhas.
Afagam-me. Protegem-me. Amparam-me.
António Pena Gil
Obrigado.