Tuesday, April 17, 2018
Olhando-me,
percorro o lugar.
Percorro-me.
Talvez, ao acaso!
Nada
me pertence. Sou um “Firmamento” que me percorro. Percorro-me olhando, por amar
a vida.
Adoro
a magia da vida das pessoas. Dos seus encantos. Dos seus mistérios.
Percorro
o Firmamento de mim. Com convicção. Embevecido pelas gentes que atravessam
decididas os meus instantes presentes.
O
bater das horas na máquina do tempo imparável.
Calcorreei
o lugar que mora no sabor da brisa que passa em mim. Que em sacode. Com dúvidas
por desvendar.
Imensas
dúvidas. Inconstantes. Inexatas. Imprecisas.
Vagabundas!
À solta!
Completamente
à solta, num espaço que não sei se entende. Por ausência de entendimento!
Amo
demasiado as pessoas. Os seus gestos. Os seus sentimentos. Os momentos que
definem a sua ímpar beleza e me conquistam, mesmo sem compreender.
A
melodia terna e doce da vida atravessam-me de lado a lado por tudo o que sinto
e olho.
E,
tenho tanto a dizer. Que fica por dizer. Tenho tanto a explicar que fica por
explicar. A Vida! A Vida é-me preciosa. Não consigo defini-la por ser simples a
sua definição. Adoro-a, a vida. Adoro-a na sua existência, a existência em mim.
Diz-me
tudo. Tudo que não consigo expressar ou explicar.
Fica
assim! E, fica a viver comigo. No que verdadeiramente, eu sou. Assim, mesmo!
Percorro-me
no imenso Firmamento de mim.
É
tudo.
Obrigado.
António
Pena Gil