Contribua para a Campanha do Agasalho 2009

Campanha do Agasalho 2009

Sunday, April 22, 2018


“Existo”. Vivo, somente. Sim! Com O Meu Fiel Pensamento!
Tento reconhecer-me. No que sou. No que sinto. Reconheço as palavras. Saltam. Pulam. “Agarram-se” ao papel, mas não as consigo “ juntar”.
Sim! No contexto do que sonho. Sempre sonhei. Daquele eterno sonho que era a minha ânsia desejada.
Expressá-las “seguidinhas”. Umas a seguirem a outras e, assim, por diante. E, era tão óbvio, conseguido, comovente, fácil. Creio, faltar algo?

O pensar convincente. Fiel ao que sempre fui. Para mim, de profundeza. Perto Dele. Puras e ternas.
Mistificado numa invulgaridade que adoro. Que me inquieta, é certo. Mas, que me assola, sem eu entender?
Vivo nas “explosões” de entrega de letras díspares que não devo expressar ou conceber. Tenho que ter tempo para mim, mas creio não o ambicionar desta forma. As letras das palavras cada vez me “fogem” mais e mais. Cada vez, me confrangem mais e mais.
Pela intencionalidade de deslumbre e maravilha intensa e plena que dirijo a seres de excelência e fascínio que vocês são e merecem.
Apenas e só por olhar-vos. Em sigilo. Distante da existência do meu “eu”. Distante da existência do Mundo. Distante da existência dos “meus”. Distante da existência de vós. E, isso, vê-se.
Creio, mesmo, não o desejando.
Creio, com sinceridade que tudo o que escrevo ou faço não exige um “preço” de aceitação? A sua evolução restringe-se num “abraço” de um choro triste ou alegre, mas confuso e muito baralhado.
Desorientado no tempo. “Apagado” na forma como o sinto. Numa “bússola” do Mundo que sempre me deu forças. Poder. Estabilidade.
Talvez, não devesse pensar assim, como penso?
“Abano” o meu estar. Com enérgicos assomos de ver. Sim! De ver quem sou? Fortalecido por quem me lê.
Devo-lhes tanto e tanto. Imenso. São como uma amplitude projetada do meu “eu”.
As vossas palavras doces e lindas não têm “preço”? As minhas também não. Não! Não existe esse “comércio”. Não estão à “venda”. Não se “compram”.
Sempre irradiei esse “comércio” de mim. No compromisso recíproco com o eterno existir. Harmonioso. Repleto de estabilidade. Assumido. Presente.
Em uníssono com o Planeta que amamos e é nosso.
O “comércio” das palavras não se coloca à venda de ninguém. Ninguém, mesmo.
Amam-se como se amam as pessoas.
Ternas. Perfeitas. De sonho.
Também nunca procurei ou ambicionei ser “lido”?
É uma honra imensa.
Obrigado.
É tudo.
António Pena Gil