Monday, April 30, 2018
Eu. Nunca Poderia Ser
Um Anjo!
Se eu fosse um Anjo, é
óbvio que ampararia. Protegeria.
Tentaria alterar o
Universo. O Universo complexo das pessoas, é evidente.
Não me “meteria” com Ele.
Nunca me “meteria” com Deus. As sumptuosas estrelas. Os deslumbrantes Planetas.
E os brilhantes Cometas são com Ele.
É tudo tão perfeito. Na
sua evidente imperfeição visível. Sei lá? Foi Ele. Se O criou assim é porque O
quis assim. Acredito no fervor Dele. De que O fez com boas intenções. Para bem
da Ser. Para bem da Humanidade.
Por certo, eu faria o
bem. Dedicaria o meu papel, a minha “missão”, às pessoas
Creio que Ele não se importaria.
Já tem tanto a fazer. Seria apenas um “auxílio”. Talvez, Ele gostasse deste “auxílio”?
Talvez, sorri-se para mim. Agradecido pela atitude, pela arrogante tentativa.
Eu, se fosse um Anjo, colocar-me-ia
estrategicamente, na “sombra” das pessoas tentando compreende-las. Viver as
suas vidas. Encaminhá-las, porque o meu papel era esse.
Tentaria concretizar os
seus mais íntimos sonhos e secretos. Tentaria concretizar os seus desejos, as
suas dúvidas, os seus pensamentos.
Possuía algum poder.
Era capaz de O consultar sempre. Nunca esqueceria que Ele era O meu “patrão”
Não me esqueceria. Não poderia.
Se eu fosse um Anjo,
mudaria tanta coisa.
O Céu e a Terra são de
maravilhar.
O Universo está assim.
É como assim. Assim.
Eu nunca poderia vir a
ser um Anjo. Só serviria para “emperrar” a mágica e Divinal Obra Dele.
De que serviria?
Eu nunca poderia ser um
Anjo.
António Pena Gil
Obrigado.
Gosto muito de vós.
O “Céu” De Mim!
Houve uma altura da
minha vida em que desejei ser astronauta. Sim! Era um sonho puro. Autêntico.
Os astronautas sorriem
Lá de Cima. Eu sorrio sempre também. Elevam-se perto Dele que os afaga. Ele também
costuma sorrir. É como uma “competição” de sorrisos francos, bons e sinceros. É
por isso que O adoro.
Ele consegue ser a
ternura Lá de Cima. A que me agarro. Que me aconchega. Me protege.
Nunca pensei ser assim?
Nunca pensei expressar algo desta forma? Faço-o e pronto. Porque sonho.
Sinto-me assim. Num murmúrio falei com Ele. Com a Sua imensa Majestade Suprema
do Mundo, acreditem? Ele tem tudo o que é belo e de fascínio. E, eu gosto de O
olhar. Tem mal?
Não O contrario, sabem?
Tudo é Sua pertença. Inequívoca, apesar de eu ter marcas em mim quando olho o
Alto. Dele, sim. Transmite-me pacatez. Sossego. Afabilidade. Bonomia.
Tranquilidade. Bem-Estar, acreditem? Tudo o que é normal num Firmamento
delicioso Dele conter. De imensa alegria. Sabem, não “regateio” com Ele o seu
grandioso poder? Nunca o fiz, nem nunca farei. Falo só. Unicamente.
É o meu Céu.
Sinto que o Céu Dele é
o meu céu também.
O “Céu” de mim.
Obrigado.
António Pena Gil
Gosto muito de vós.
Sunday, April 29, 2018
“Coisas”
Do Meu “Eu”! Sim! “Coisas” Minhas!
Sei
distinguir perfeitamente as pessoas e salvaguardar o seu valor precioso e rico
na alegria e na tristeza. Digo, “isto” porque consigo fazê-lo.
O
perfeito otimismo como encaro a existência e, sempre encarei. Faz parte
inerente de mim. Do que sinto. Do que “construo” tentando ser “eu”.
Buscando-me. Encontrando-me. Desencontrando-me. Sentindo o que sinto.
Amando
os “meus” e os que não são “meus”. Só me reconheço assim. Está bem? Sinto uma
enorme e grandiosa paixão em ser assim. Desculpem, sim?
É
um sonho de muitos sonhos conscientes e sérios no imenso Facebook.
Não
sei se terá algum significado significativo?
Penso
que também não me interessa muito. Nunca me interessará sabê-lo! Sou como sou.
Assim…! Deste jeito. Desta maneira.
Apenas,
a minha interioridade justifica-se em entender um mundo complexo e exigente que
sei que nunca entenderei bem. Nunca entenderei por completo. Isso é ponto certo
e assente. Jamais o conseguirei, quer “despindo” ou “vestindo” inúmeros
heterónimos de mim. Um Mundo de beleza, ternura e encanto.
Tal
e qual.
São
“Coisas” Do Meu “Eu”! Sim! “Coisas” Minhas!
Obrigado.
É
tudo.
António
Pena Gil
Não
Passo De Uma Silhueta K. Sim! Sem Intenções Desconexas ou Despropositadas
Direcionadas Ao Meu Querer.
Revejo
com nitidez, um admirável Franz Kafka sonhado. Metido consigo. Metido comigo.
Sempre
desejei que não sonhasse ser um inseto nauseabundo. “Metamorfoseou-se” em viver
só. Só. Com a sua cumplicidade. Com a sua esperteza. Com a sua sensatez. Uma
instabilidade vivida. Sentida. Sensível e emocional.
Um
Ser feito de imensos tentáculos e sustentáculos estranhos. Inabordáveis por
existirem nele. Complexas. Programadas.
Direcionados
às pessoas. Fazendo-me uma companhia indesejada. Está lado a lado comigo. Com o
que penso e sinto. Sem fazer sentido. Nenhum sentido. Quase como uma “Luz” da
minha inconstância.
Na
escuridão. Na obscura noite prescindiria da sua luz que me alumia. Do meu
encantamento que faz e abarca sentires inexplicáveis. Condutas eternas. Sem
obstáculos ou contratempos. É livre o meu procedimento em mim. Incongruente, às
vezes. Naquela sala fechada. Que é minha. Só minha. De mais ninguém.
Oh,
meu Deus Ajuda-me?
Já
nada faz significado do que escrevo.
Porquê
a mim?
Não
Passo De Uma Silhueta K. Sim! Sem Intenções Desconexas ou Despropositadas
Direcionadas Ao Meu Querer.
António
Pena Gil
Obrigado.
Saturday, April 28, 2018
Quando
se escreve poesia, a poesia descreve, narra e pensa com uma grandiosidade
sentimental.
O
poeta desvenda-se, emana do seu ser tudo o que sente e lhe corre no sangue
existente no mais íntimo de si. Com profundidade séria o poeta desvenda-se e tenta
desvendar os outros.
A
poesia é chorada. Sentida e pensada na busca da sua identidade e na busca do
interminável choro do amor que a Alma chama para si.
A
poesia que sente em si, é no mais âmago do seu estar que “mata” subtilmente e
com tranquilidade o poeta. Pelo revelado e por ter que revelar. E, que revelará
sempre! Eternamente.
António
Pena Gil
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