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Sunday, October 08, 2017


Sou Um “Guardião” dos Meus Sonhos!



Hoje, levantei-me cedo. O relógio da vida, sem ponteiros, levantou-me. Considero-me um “Guardião” constante dos meus sonhos. Sou intemporal. Sou sem horas marcadas. Gosto de existir num compromisso afável do meu viver.

Sei que tenho um tempo interminável de “apostar” nos meus sonhos de pureza e magia. Uma pureza que arrebata e delícia. Uma magia compreensiva e precisa.

Sou um ser sentimental. Entrincheiro-me no meu ser como desejo e admito.

Escrevo sempre na primeira pessoa do singular. Sim! Para revelar o encanto do mundo que possuo em mim.

Admito-me como um “Guardião” de tudo o que me percorro e sinto com verdade e civismo. Um respeito e Cidadania preciosos que merecem guardar e entender.

Sei que não sou perfeito. Os meus sonhos são-no. Há muito que os guardo de encontro ao meu peito. Com garra. Com poder. Com pertinácia assumida direccionada para o Planeta inteiro.

Considero-me um Ser Humano apreensivo comigo. Com os outros também.

Se guardo alguém precioso no meu coração eles e elas sabem-no. “Vestem-se “disso”. Vão à luta. Com fervor e autenticidade.

Ah, se eu pudesse desfrutar na vida com eles presentes e “entalados” no meu querer. No meu sentir. Seria feliz. Seria isento de atitudes vis e más.

Estou bem acordado.

E, sinto-me. E, penso-me. E, estou bem imbuído de franqueza.

Sabem, não pactuo com a tristeza. Não pactuo com a malvadez. Não pactuo com o desencanto do estar.

O vosso mundo deu-me “recados” de existir de bem com o existir. De bem com a ternura do sentir. De bem com instantes preciosos. Com tudo que me sensibiliza e comove.

Às vezes, choro imenso. Choro todo o dia.

A vida não vivida assenta-me como uma “luva” do pensamento que se ajusta na perfeição e magia que vou “construindo, aos poucos. Hei-de chegar ao término da minha “construção” do amor por todos vós.

Enfim, existo ainda.

Oxalá, gostem. É a pensar em vós que escrevo.

Alguns gostam. Outros abominam.

Acredito. Que num dia muito próximo poderei “partir”.

Agora, não fazia jeito nenhum. Há tanto a fazer. Tanto a concretizar. Tanto a viver.

Sim! Tenho tempo. Eu sei.

Quando terminar tudo de que fui “construtor” poderei não existir, poderei não estar perto de vós, mas só depois “disso”.

Imbuído de pacatez. Tranquilidade. Sossego! Bem-estar. Paz.  Estarei pronto. À mercê de Deus.

Estarei pronto de não viver mais.

Com saudades e deslumbre.

Até sempre.

Estarei sempre atento.

É tudo.



António Pena Gil



Sejam felizes, sim?