Saturday, October 21, 2017
Nunca Fui Pretensioso! Nem pensar!
Olho a casa. A minha casa. Tudo está perfeito. Limpo.
Asseado. Maravilhoso.
Todos os seus adornos estão no local exacto. Estão no sítio
certo.
Sinto-me meio desperto. Capaz do que vou expressar. Capaz de
ver o que sinto e sou. Do que vejo. Assemelho-me e entrincheiro-me na minha
humildade de que gosto. De ser como sou.
Faço “isto” carregado de afetos que me dão força a escrever
como vivo com seriedade e civismo.
As pessoas estão lado a lado comigo. São solidárias. São humanas.
Posso contar com elas.
A televisão irrita-me. Há programas que me transtornam viver
no meu Universo pessoal. Fico apático. Sem descortinar nada naquela “caixinha”
que não é minha.
Produzem informações e, mais informações. Que me fazem doer a
cabeça. Uma dor de cabeça intensa que não me larga.
Como seria delicioso e extraordinário um dos meus livros
apresentar-se como guião de um filme.
Para todos. Grandes e pequenos. Carregaria um “fardo” de
responsabilidade e seriedade que me não atemorizaria ou suscitaria medos e
temores que surgem perante o que sou.
Imaginá-lo-ia em sonhos nas telas do cinema num conjunto de
sentimentos, atitudes fantásticas e sublimes de beleza e pureza imensas e felizes.
Nunca fui pretensioso. Sei as minhas limitações. O desejo das
pessoas que aqui passam com fascínio e ternura. Serão sempre bem-vindos.
“Abarco” um ser de “desmaiar” perante tantas circunstâncias.
Perante o concretizar o meu existir confuso, disperso e desolado. Apenas, tento
fazer o que as pessoas esperam que faça.
Com tenacidade e valentia. A esses guardo-os no meu coração e
na minha Alma grandiosa e quase repleta.
Tento, sempre descrever uma “nota” de apreço e simpatia para
convosco. Que gosto. Que vai em mim.
Fazer o que gosto de fazer. Com um querer enorme. Que não
esmorece. De forma nenhuma.
Que me deixa constantemente agraciar reciprocamente as minhas
necessidades existenciais existentes para com todos e todas.
Está uma pacatez grandiosa. Silêncio. Amizade. Fazem constar
na minha forma de existir o viver.
Como adoro o meu “recanto”.
Como ajo sempre com simpatia e amabilidade para convosco?
É um conceito de que cá estou. De que cá estou desperto e
atento a tudo.
A vossa delícia e arrojo comovem-me. Sensibilizam-me.
Choro. Muito. A todo o meu estar que soçobra de humildade e
que “mendiga” o ser lúcido, coerente e responsável que sou.
E, pronto. Até sempre briosos amigos de deslumbre e enternecimento.
Que fazem “despistar” o que ando aqui a fazer?
Nunca Fui Pretensioso!
Nem pensar!
E tudo.
No maior
respeito e agradecido.
António Pena
Gil
Sejam
felizes, sim?