Contribua para a Campanha do Agasalho 2009

Campanha do Agasalho 2009

Saturday, October 21, 2017


Nunca Fui Pretensioso! Nem pensar!



Olho a casa. A minha casa. Tudo está perfeito. Limpo. Asseado. Maravilhoso.

Todos os seus adornos estão no local exacto. Estão no sítio certo.

Sinto-me meio desperto. Capaz do que vou expressar. Capaz de ver o que sinto e sou. Do que vejo. Assemelho-me e entrincheiro-me na minha humildade de que gosto. De ser como sou.

Faço “isto” carregado de afetos que me dão força a escrever como vivo com seriedade e civismo.

As pessoas estão lado a lado comigo. São solidárias. São humanas. Posso contar com elas.

A televisão irrita-me. Há programas que me transtornam viver no meu Universo pessoal. Fico apático. Sem descortinar nada naquela “caixinha” que não é minha.

Produzem informações e, mais informações. Que me fazem doer a cabeça. Uma dor de cabeça intensa que não me larga.

Como seria delicioso e extraordinário um dos meus livros apresentar-se como guião de um filme.

Para todos. Grandes e pequenos. Carregaria um “fardo” de responsabilidade e seriedade que me não atemorizaria ou suscitaria medos e temores que surgem perante o que sou.

Imaginá-lo-ia em sonhos nas telas do cinema num conjunto de sentimentos, atitudes fantásticas e sublimes de beleza e pureza imensas e felizes.

Nunca fui pretensioso. Sei as minhas limitações. O desejo das pessoas que aqui passam com fascínio e ternura. Serão sempre bem-vindos.

“Abarco” um ser de “desmaiar” perante tantas circunstâncias. Perante o concretizar o meu existir confuso, disperso e desolado. Apenas, tento fazer o que as pessoas esperam que faça.

Com tenacidade e valentia. A esses guardo-os no meu coração e na minha Alma grandiosa e quase repleta.

Tento, sempre descrever uma “nota” de apreço e simpatia para convosco. Que gosto. Que vai em mim.

Fazer o que gosto de fazer. Com um querer enorme. Que não esmorece. De forma nenhuma.

Que me deixa constantemente agraciar reciprocamente as minhas necessidades existenciais existentes para com todos e todas.

Está uma pacatez grandiosa. Silêncio. Amizade. Fazem constar na minha forma de existir o viver.

Como adoro o meu “recanto”.

Como ajo sempre com simpatia e amabilidade para convosco?

É um conceito de que cá estou. De que cá estou desperto e atento a tudo.

A vossa delícia e arrojo comovem-me. Sensibilizam-me.

Choro. Muito. A todo o meu estar que soçobra de humildade e que “mendiga” o ser lúcido, coerente e responsável que sou.

E, pronto. Até sempre briosos amigos de deslumbre e enternecimento.

Que fazem “despistar” o que ando aqui a fazer?

Nunca Fui Pretensioso! Nem pensar!

E tudo.

No maior respeito e agradecido.



António Pena Gil



Sejam felizes, sim?