Tuesday, October 17, 2017
Quando O Meu Pai “Partiu” Deixou-nos
Emersos Numa Profunda Dor!
Ainda hoje, parece que foi ontem. Sentimos uma lembrança
íntegra e encantadora do que o meu pai fez.
Do que fez pelas pessoas e por nós. Era um avô, Pai e marido
exemplares e digno de registo.
Um Ser Humano bom, de fascínio e pureza bela e
extraordinária.
Quando pensamos nele, surge-nos, em todos nós, uma saudade
que o perpassar dos anos não deixa de omiti-lo ou esquecê-lo. Era uma “chama”
viva do seu sentir de notabilidade e deslumbre gigantescos e grandiosos.
A minha terna família regista-o sempre na sua forma de “adornar”
e, “embelezar” as nossas “moradas,” existenciais e de apreço e ternura
carinhosas para com ele.
Ele, apenas, agia com majestade e perfeição.
Como estamos combalidos. Como estamos sem rumo certo.
Choramos. Choro e Choro pelo sublime sentimento que nutrias
por nós. Que nutrias por todos.
Como gostaríamos que estivesses cá?
Nunca o vi sem ser a sorrir. Nunca o vi irritado. Nunca o vi
desgostoso. Tinha sempre um gesto ou uma palavra doce e maravilhosa do seu ser.
Vivia ávido de existir. Entrincheirado na tua magia de existir que era a tua. “Vestia-se” de afetos e fazia o bem a todas as
pessoas.
Nunca desvendou ou impôs a sua ternura. Vivia com ela. De
forma constante e sempre. E, surgia sorridente nas suas condutas de sonho e
deslumbre imensos.
Oh, Pai…
Como o teu coração era bonito e agradável?
Sempre que te relembro paira no Firmamento o teu encanto e o
teu discernimento fantásticos e fabulosos.
Oh, Pai…
Possuo uma “gota” nos olhos. Em, breve estarão “encharcados”.
Sei que sorris ao meu choro. Nunca! Mas, nunca devia fazê-lo, na tua imensa
ternura e compreensão do que faço.
Se pelo menos tu nos falasses? Sim! Com a tua magia deliciada
e perfeita?
Já rezei. Já te fui ver na tua “última morada” com todas as
pessoas que gostam de ti. Já interpelei Deus sob tua proteção e afago, sabes? Deus gosta de ti. Muito.
Descansa adorável Pai. Pensarei sempre em ti e na tua pureza
de fascínio e ternura de excelência.
Mereces, por completo. Ninguém te esquecerá, podes ter a
certeza absoluta.
Oh, Pai…que saudades.
Sempre a admirar-te.
Com consideração e coração depositado no teu ser Divinal.
És sublime. Um beijo, carregado de beleza e pasmo delicioso.
Significativo nos nossos corações em ti.
Sempre a adorar-te.
António Pena Gil
Sejam felizes, sim?