Wednesday, October 25, 2017
Como Gosto De Estar Em Casa!
“Abraço” o tempo. Faz-me falta. Os ponteiros do relógio marcam
o meu sentir de hoje.
As suas”dependências” fazem-na “chorar”. Sim! Como eu choro.
Estão sós. Visualizo-as e nunca as dissuadiu de existirem em mim. Fazem-no tão
bem.
Adoro estar em casa. Na magia dela. No toque subtil presente de
tudo que acarinho. Que me aconchega com gratidão e apreço. Estão bem vivas
porque falo com ela. “Abarca-me”.
No que sou. Que ultrapassam um só instante de imensa ternura.
O meu bem-estar extraordinário. Perfeito. Agradado. Percorrido. Assente na
companhia como a entendo.
Fecho todas as televisões que fazem parte do meu esquecimento
delas. Nunca ligo a essas “caixinhas” que fazem parte integrantes de outros
seres. Que lhes transmitem vida. Que traduzem a Humanidade com precisão. Não
eu. Ando em casa como pretendo e entendo. Por vezes, ao acaso.
Tudo parece mover-se aqui. Na minha cabeça cansada. No que me
profiro “planar” em tudo o que enceto executar. Hesitante é certo.
Nunca a trocaria por conservar o seu estado ansioso e de
gratidão por existir na Paz grandiosa do que sou.
As mesas estão estátuas.
A cozinha faz esmorecer o meu eu num tempo imparável. Que “construí
e parece dialogar pretensiosamente. Sem a cozinha morreríamos todos.
As pessoas nela
existentes tocam o amor. O seu fluir. Conquistam a interpelação que sinto por
tudo na minha simplicidade e autenticidade do que conto. Constato. Converso afetuosamente.
Lúcido por ter um local no Universo e nas estrelas sublimes e de notabilidade. Puras
e sensíveis a tudo.
Adoro viver em casa. Posso mexer-me. Fazer tudo o que
pretendo. Salvaguardar o meu ser capaz de sentir o que sinto por ela. Sim! Pelo
que vivo e sou.
Vivo a meu modo. “Voando” num voo ao meu encontro com
seriedade e responsabilidade.
Sinto-me tão bem. Extraordinariamente. Passeio nela mexendo
com o meu eu sonhado e exequível estado da vossa atitude sincera. Do vosso
encanto.
Quando falo ao mundo com ela, sinto-me capaz de compreender-me
com simpatia. Com muito amor. Com muita paixão que entrego a todos os meus
familiares que me “sobrevoam” reconhecidos do meu ser de “Altos e Baixos”. Os
sentires da minha própria Alma. Do meu coração em casa para perdurar imenso
tempo.
Hoje, expresso-vos bem-estar e sossego de vós.
Da vossa sinceridade e do vosso sublime estar aqui. Possuo um
coração de sentir apurado. Inimaginado.
Fico por aqui.
Com respeito e fascínio por todos vós.
Sempre a admirar-vos.
António Pena Gil
Sejam felizes, amigos, de sempre, sim?.