Monday, December 04, 2017
Hoje Sou Capaz de “Enfrentar” O
Mundo!
As letras. As palavras. A literatura “encarrilada” repleta de
metáforas fazem-me feliz. Feliz por ter um significado credível. Que se manifestam
quando penso na vida. Vivem de liberdade. Vivem meigamente. Vivem com o vosso
carinho. Vivem com a significação maravilhosa que lhe atribuíam.
A adjectivação é como as formigas que seguem o seu curso
encarrilados no seu “carreiro” do existir. Que sonho. Que é custoso. Que é difícil.
Que constitui um “milagre” consentido e presente.
Sempre senti a vida “agarrada” ao meu pensar.
Como gosto de me encontrar com ela. Faz bem à minha ternura
como o faço. Como se apaziguasse em mim.
Há certas atitudes e gestos que se revelam meigamente sem
sair do “carreiro” da autenticidade e verdade. São majestosas. Coabitam o “mundo”
com aceitação plena e absoluta. Que ajo e transfiro à vida. Imbuído de direito
próprio. Em liberdade plena e absoluta. Total.
Como se fossem bem caracterizadas. Como se não saíssem de si
e, também eu usufruísse deste meu eu. Que pensa tanto.
Tornam-se felizes e em bem-estar. São sossegadas e existem
com sossego. Harmonia. Deleite fabuloso.
Penso que as pessoas “desenham”tudo com ternura e simpatia
que agradeço e respeito imenso.
O que escrevo exercita todos os meus sentidos. A inspiração e
a expiração. Sim! Apaziguaram-se e brotam paz. Alegria. Felicidade.
O pensamento “voa” e “plana” docemente em mim. Nas pessoas
também.
Um dia destes não as alcançarei. Nunca as “apanhei rei” por
desejarem estar entrincheirados com terna e doce manifestação de querer. De
sentir. De “abraçar” o Planeta lá no alto. Pertencem a Deus. Pertencem à Sua
magia linda e de sonho.
As estrelas. Os astros. Os planetas não me abandonarão. Faço
tudo para que “habitem” sem causar danos
ou contratempos sumptuosos e explendorosos na plenitude do meu estar convosco.
Sim! Como posso. Como me deixam ser. Como estão no meu coração suplicados de
nada.
Adoro viver. Uma vida que se justifique e aceite na imensidão
e plenitude do que sou. Do que faço. Do que me faz bem.
Nunca deixarei de ser como sou. Estimula a vida e o mundo que
vivo. E, adoro esse viver.
Pronto. Que maravilha, a literatura e a sua estrutura. A sua
postura. A sua conduta. A sua “construção” frásica precisa e exacta.
Nunca fiz poesia. Não! Não sei fazer. Não sou um poeta. Sou
alguém preocupado e exigente quando “falo” com as “formigas” lindas e
majestosas. Sem fim. Sem “descarrilarem” do seu “carreirinho” de deslumbre e
fantástico.
Hoje sou capaz
de “enfrentar” o Mundo! Com força. Com garra. Com ímpeto. Com sensatez. Com
sobriedade amiga.
É tudo.
Está bem assim?
António Pena Gil
Sejam felizes, amigos fascinantes, sim?