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Wednesday, December 06, 2017


A Magia Que o Futebol Suscita!



A Seleção de “todos nós”, encanta e delícia. Trocam a bola com suavidade. Talento.

Parecem mágicos. Os “dribles maravilham. O toque é de sonho. São mágicos “vestidos” de encanto grandioso e perfeito. Nenhuma equipa é tão boa como a “nossa”, tenho a certeza absoluta. Há muito que jogamos em todo o lado de forma superior e majestosa de notabilidade e verdade lindas. De fascínio. De enternecer. Tal o imenso talento dos seus jogados de sonho.

Outrora, não havia os contratos multimilionários para os melhores “tratadores” da bola.

Na minha geração éramos amigos. Descortinavam-se talentos que todos respeitavam e aprovavam.

Nunca houve “pancadaria barata” ou violência nos seus estádios. Vi muito tempo futebol com o meu filho. Sem medo. Sem agressões. Sem desrespeito por alguém.

Também joguei à bola. Sim! Jogava bem.

Uma vez marquei um golo do meio-campo, que a minha própria equipa censurou, tal o meu despropósito constatado. Desgostou imenso. Ninguém faz isso.

 Eram meus companheiros de equipa, mas não gostaram. Disseram-me, a uma só vóz: - Do meio campo que tristeza para os adversários. Ninguém faz isso.

Apenas, sorri par o meu interior só meu e sorri de aprovação.

Jogava com prazer e o melhor que sabia e os adversários baterem palmas ao meu estar de exímio jeito de jogar, mas a “fúria” dos meus companheiros de equipa não gostaram. O golo era a nosso favor. Mas, “os meus” não gostaram.

Não se marcam assim os golos. Ninguém marca golos do meio-campo. Ninguém. Vai-te embora.

E, acrescentaram: - Que desgosto. Nunca mais faças isso. É um “ultraje” para com os adversários.

Achei piada. Achei engraçado porque me abraçaram de satisfação e deleite. Sim! Apenas, não acharam bem.

Um Professor nosso, avançado na época e altura disse com genial dizer: Quando se joga não devemos dizer: Jogar CONTRA, mas, COM.

Nunca mais o esqueci. Sim! E, à sua mestria boa e notável para a altura.

Hoje, a nossa Selecção considero-a mágica.

Os passes. Os “dribles”. A troca de bola. É pura magia extraordinária. Suscita delícia. Suscita maravilha. Comporta grandiosa apetência para a modalidade de tantos “fãs” distribuídos, e apreciadores seus pelo Mundo fora.

E, isso, faz-me feliz e emerso de simpatia e beleza dos seus jogadores ímpares no planeta.

A corrupção. A violência das “claques” estraga o que de mais belo e puro existe no Desporto-Rei.

Na minha altura o Desporto era encarado com ternura e apaziguava respeito e “abraçava” as equipas e jogadores com amizade e um convívio salutar que não existe nos dias de hoje.

Quase se “matam” uns aos outros. “Digladiam-se” ferozmente para quê? “Compram-se árbitros e, por vezes, o resultado é combinado antes.

É, por isso, que só vejo a magia e os seus mágicos da nossa amada Selecção.

Aí é tudo perfeito e vive de companheirismo e dignidade entre todos.

Por hoje, fico aqui. Não sei?

Está bem?

Com saudades de outrora e desejando mais civismo e Cidadania entre todos os praticantes do futebol deixo um apelo: Sejam cidadãos da verdade.

Sejam protagonistas da autenticidade.

Da magia e respeito entre todos os intervenientes neste espectáculo maravilhoso e de pureza sublime e extraordinária que move multidões e pessoas singulares de excelência e de deslumbre.

Podem ser espectáculos de sonho se cumprirem correcta e dignamente normas e procedimentos que merecemos todos nós: Jogadores e assistência aos jogos.

Merecem segurança total e absoluta. Tanto uns como outros.

Acredito que assim, nos sentiremos todos melhores e com o dever cumprido.

Façamos do futebol um convívio do bem entre todos.

De Cidadania maravilhosa e mágica.

Creio que serão exemplos que daremos a gerações futuras.



António Pena Gil

Obrigado.

Sejam felizes, sim, extraordinários amigos?

Gosto imenso de vós.