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Tuesday, December 26, 2017


Foi Mais Um Dia de Natal.



Olho a casa. Os quadros da parede encetam uma dança harmoniosa ritmados pelo cintilar belo da Árvore de Natal.

As achas da fogueira crepitam similares e incentivadas pela minha pacatez adormecida.

Bem aconchegadas ao meu Ser.

Recordo os meus sonhos. Os meus sentimentos. O que penso da vida e da família. Apraz-me. Com sinceridade. Com verdade. Com seriedade.

Socorro-me de imensos pensamentos e imensas emoções. Sim! Sentidas ontem.

Creio que os sofredores da vida foram relembrados. Todos os desencantados do Universo inteiro. Da sua angústia. Da sua tristeza. Do seu medo de existir e “vestir” o Planeta imenso com a sua ternura. Com o seu carinho.

Enfrentá-lo. Fazer-lhes ver que possuem qualidades e valores valiosos e preciosos. Sem nunca eles pensarem nisso?

Abano a cabeça repleta de areia. O meu pescoço range.

Todo o meu sentir não podia fazer mais nem melhor. Sim! Pelo seu Universo Majestoso e perfeito das pessoas nada bem. Não os esqueci. Falei deles. Senti-os.

Não poderia. Creio que não poderia fazer mais senão dar-lhes valor. Dar-lhes o seu relembrar da sua existência em que vivem. Assistem ao vai e vem de gente em que os incluo. Poderiam, perfeitamente, ser como nós.

Todo o meu Ser balança no imenso inesquecível que poderia fazer mais. Mais e melhor.

Talvez, apaziguasse muitas dores da minha Alma sensível. Sempre pronta a ajudar. Sempre pronta a auxiliar. Por vezes “entro” em mundos inóspitos. Desagradáveis. Tristes. Desencantados.

E, aí sou eu que sofro. Sofro a valer.

E, tento sempre fazer algo de bom. Para que se sintam amados. Vivos. Capazes de efetuar imensas “coisas” que nunca pensaram vir a poder fazer essas “coisas”.

O que me foi dado ver foi passos cadenciados e precisos de deslumbre imenso. Creio, que Ele interveio. Fez algo de um contributo valioso de Si por eles. Sorri para dentro feliz com este Seu gesto de encantar e fascinar. Tudo e todos.

Fiquei maravilhado e encantado pelo que Ele fez. Eu não o poderia fazer.

Ainda bem. Ficaram todos no “colinho” Dele. Onde cabem todos.

Foi mais um Dia de Natal.



António Pena Gil

Sejam felizes, sim, amigos fabulosos?