Friday, December 01, 2017
A minha Existência
A minha Existência
Nunca compreendi a minha existência. Ser. Estar.
Só Ser. Só Estar.
Sempre me olhei confuso, absorvido pela minha presença.
Tenho um certo receio de me olhar. Entender-me como sou.
Olho tudo à minha volta. Como tudo é belo!
Consigo ver-me só no olhar. Um olhar-me perpetuamente.
Descarrilar no meu sentir. No viver. Feitos a pensar nas imensas pessoas
que possuo em mim.
Preocupo-me com elas e preocupo-me comigo.
São-me demasiado preciosas. Habitam-me. Guardo-as com ternura e encanto em
mim.
São tesouros inconfundíveis. Importantes. Necessários. Respiram franqueza.
Amizade.
É, por isso, que me seguem.
Transportam segredos secretos.
São delas. Nunca os revelaria mesmo que soubesse o que encerram.
São arcas. Verdadeiras arcas de tesouros por desvendar. Nunca faria nada
para as abrir.
Considero-as pelo que são. Pelo que expressam. Pelo que sentem. Pelo que
vai nelas.
Adoro pensá-las, as pessoas.
Multifacetado ou não, não as prescindo. Parecem falar-me o mesmo pensar. O
mesmo querer.
A vida? Faço por amá-la. Sim! Com fervor e dedicação.
Sou Feliz! À minha maneira, mas imensamente feliz!
Amo as pessoas e o Mundo.
Penso que a alegria de viver chega.
É tudo!
António Pena Gil.
Sejam felizes, sim, valiosos amigos.
Maio (Fins de Maio). Maio.2007