Sunday, July 02, 2017
Sinto um pânico total a pensar nas
minhas responsabilidades de existir!
É avassalador a seriedade e cumplicidade como vejo o mundo
das pessoas. Da minha família. Também e principalmente.
Posso dizer que vivo em Paz no seio dela. Sinto tranquilidade
e encanto. No agir. No Ser. No sentir deles e no meu sentir.
A minha cara-metade olha-me e cai na delícia terna e bela do
seu querer.
Apesar, de nunca estar do meu “lado”, sorri para mim com os
seus olhos lindos e esplendorosos e agradáveis de paixão.
Sim! Tenho o mundo a “meus” “pés”, e, agora?
Gosto de rebuscar relíquias antigas sobre a minha família de
sonho. Com eles presentes torna-se mais fácil e mais rápido procurar.
Olho, demorada e profundidade os seus carinhosos rostos. Como
deslumbram imenso! Como tanto têm que dar à vida?
Umas vidas de sucesso. De total êxito pleno e capaz. Ambos
aparentam um universo de sonhos inacabados. Constato que procuram o bem-estar e
tranquilidade do seu “amar”. “Amar” grandioso e terno. Procuram-se a eles.
Encetam uma busca direccionada à sua força de serem vencedores em tudo. De
serem campeões que a minha cara-metade aprova e incentiva.
Esta família é especial. Sabem?
Somos unidos nos momentos tristes. Nos momentos alegres. No
Universo pessoal de cada um de nós. Como os adoro!
Tempos atrás, vivi a Educação de forma fervorosa e dedicada.
Hoje, lembro-me de todos eles. Esqueci os seus nomes, mas a sua presença está
comigo. Bem guardados junto ao meu peito. Só de pensar que me sorriem, eu
sorrio também, agradecendo os seus gestos por onde eles passam e cumprimentam
efusivamente e deliciosamente.
Gosto tanto deles e delas!
Edificaram o meu restrito Planeta dentro de uma nave
interplanetária só para mim.
Agradeço-lhes. São generosos e dotados de uma ternura nunca
vista ou percetiva.
E, lá vou eu ao encontro da “praia” dos meus sonhos por
concretizar. Na praia de mim. No areal público, mas deserto prestes a atracar
no porto marítimo com segurança e querer em “porto seguro”. Apesar do mar
esbelto agitado e alterado.
Penso que ainda vou a tempo. Os relógios foram feitos para
agraciar e afagar em mim. Nas pessoas. Em todas as pessoas sem esquecer uma
única.
É, assim, que projeto o meu Ser. “Dando”. “Ofertando”. Agir
como eles agem. Ir ao seu encontro e agradecer a magia dos actos feitos e por
fazer. Creio, que já não haver razões de permanecem as “anestesias”. Sei dar o
recado. É, só depositando a ternura e majestade do vosso ser - amigo.
Atá sempre, amigos.
Sejam felizes, sim?
Gosto muito de vocês.
António Pena Gil