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Campanha do Agasalho 2009

Sunday, July 02, 2017


Sinto um pânico total a pensar nas minhas responsabilidades de existir!

 

É avassalador a seriedade e cumplicidade como vejo o mundo das pessoas. Da minha família. Também e principalmente.

Posso dizer que vivo em Paz no seio dela. Sinto tranquilidade e encanto. No agir. No Ser. No sentir deles e no meu sentir.

A minha cara-metade olha-me e cai na delícia terna e bela do seu querer.

Apesar, de nunca estar do meu “lado”, sorri para mim com os seus olhos lindos e esplendorosos e agradáveis de paixão.

Sim! Tenho o mundo a “meus” “pés”, e, agora?

Gosto de rebuscar relíquias antigas sobre a minha família de sonho. Com eles presentes torna-se mais fácil e mais rápido procurar.

Olho, demorada e profundidade os seus carinhosos rostos. Como deslumbram imenso! Como tanto têm que dar à vida?

Umas vidas de sucesso. De total êxito pleno e capaz. Ambos aparentam um universo de sonhos inacabados. Constato que procuram o bem-estar e tranquilidade do seu “amar”. “Amar” grandioso e terno. Procuram-se a eles. Encetam uma busca direccionada à sua força de serem vencedores em tudo. De serem campeões que a minha cara-metade aprova e incentiva.

Esta família é especial. Sabem?

Somos unidos nos momentos tristes. Nos momentos alegres. No Universo pessoal de cada um de nós. Como os adoro!

Tempos atrás, vivi a Educação de forma fervorosa e dedicada. Hoje, lembro-me de todos eles. Esqueci os seus nomes, mas a sua presença está comigo. Bem guardados junto ao meu peito. Só de pensar que me sorriem, eu sorrio também, agradecendo os seus gestos por onde eles passam e cumprimentam efusivamente e deliciosamente.

Gosto tanto deles e delas!

Edificaram o meu restrito Planeta dentro de uma nave interplanetária só para mim.

Agradeço-lhes. São generosos e dotados de uma ternura nunca vista ou percetiva.

E, lá vou eu ao encontro da “praia” dos meus sonhos por concretizar. Na praia de mim. No areal público, mas deserto prestes a atracar no porto marítimo com segurança e querer em “porto seguro”. Apesar do mar esbelto agitado e alterado.

Penso que ainda vou a tempo. Os relógios foram feitos para agraciar e afagar em mim. Nas pessoas. Em todas as pessoas sem esquecer uma única.

É, assim, que projeto o meu Ser. “Dando”. “Ofertando”. Agir como eles agem. Ir ao seu encontro e agradecer a magia dos actos feitos e por fazer. Creio, que já não haver razões de permanecem as “anestesias”. Sei dar o recado. É, só depositando a ternura e majestade do vosso ser - amigo.

Atá sempre, amigos.

Sejam felizes, sim?

Gosto muito de vocês.

António Pena Gil