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Sunday, July 16, 2017


A Poesia

 

A autêntica e verdadeira poesia vive de imensas regras na sua deliciosa composição. A métrica. A singularidade. As estrofes. A sua essência muito pura e bela. A musicalidade também surge no poeta. 

Todos estes aspetos do respirar da poesia são de ter em conta.

Eu, considero-me somente “construtor” de uma poesia a brincar. Não! Não sou poeta. Tenho  uma Alma e um coração sensíveis que me fazem.

A poesia é muitas vezes, vítima de aspectos em que “matam” o poeta e a  poesia.

Quando surge o sentimento poético, as suas palavras deliciosas e doces, tudo concorrem para enaltecer e expressar a verdadeira poesia.

Aquela poesia que nos vem cá de fundo de nós próprios. Sentida. Existente. Que faz chorar pela beleza e pureza que vai nela. Que faz emergir a maravilha e o seu encanto, escritas com doçura e mestria.

A poesia faz chorar, as Almas mais sensíveis. Menos preparadas para o “choque” literário  de soberba beleza. Que “respira” com intensidade e abarca o vosso sentir.

São estrofes que vivem alegres. Que fazem o bem. Que fazem cair água no rosto de comoção e sensibilidade grandiosa e determinante.

Se me perguntarem se sou um poeta? Direi, apenas e simplesmente “um poeta a brincar”.

A poesia “mora” no coração que desabafa pureza e singeleza que tento “construir” com ternura e majestade. Com o carinho das suas palavras. Com o requinte “sabedor” e perfeito.

Não! Nunca serei um poeta.

Sou apenas um “poeta a brincar”, entendem?

Sei que sim.

Tenho um coração que apela ao amor e sem isto morre, sucumbe. A poesia. Desmorona-se. E, acaba, o suplica urgente do eterno amor indissolúvel. E, extraordinário o poeta que chora o amor.

Não consigo. Talvez, escreva, prosa/poética soberba e linda. Não! Simples. Pensada. Lúcida e sóbria.

E, assim sendo, fico muito feliz.

António Pena Gil

 

Sejam felizes, sim, amigos de longa data.

Gosto muito de vocês.