Sunday, July 09, 2017
Olá, Querido Pai!
Meu pai faleceu ontem.
Só agora constatei que era um Grande Homem, com H grandioso
em todos os aspetos dele, totais e gigantescas posturas e condutas na vida.
Para mim, era tudo o que um Ser humano podia ter sido. Amigo.
Adorável. Cúmplice. Majestoso e sempre pronto a harmonizar o mundo inteiro.
Sim! Com o seu sublime sentir. Com o seu sorriso constante. Com a coragem e tenacidade
que só os eleitos possuem.
Amava-o Imenso.
Só hoje me apercebi de tudo o que se passou ontem.
Com tristeza. Com pena de ser alguém precioso e de
excelência.
Hoje, “choro” a sua “partida”. As lágrimas caem. Muitas.
Sensíveis ao meu coração em que permanecerá para sempre!
Possuo-o em mim com carinho. Com ternura. Com paixão. Com
aquela autenticidade e bravura que só
ele o fazia.
Ontem, não me apercebi de muitas coisas pensadas e
desejáveis.
Hoje, na mais pura das atenções e emoções.
Só tenho uma única frase: como te adoro, Pai de sonho. És extraordinário
e maravilhoso. Adoro te.
Pai querido, sei que me ouves. Sei que foste um grande Pai.
Sei que eras cúmplice para nós em pequenos onde nos davas toda a tua
compreensão e entendimento.
Ninguém. Mas, ninguém poderá ter sido como tu foste. Na nossa
infância. Na nossa adolescência e na nossa idade adulta.
Não! Não eras uma pessoa vulgar. Eras a mais perfeita e pura
beleza interplanetária, agora, no amparo
e afago de Deus.
Oh, Pai querido:
Era tão bom ainda cá estares. Ao pé de nós. Sei que Deus não
vai entender o nosso pedido. Sim! Com saudades. Muitas saudades.
Eras uma pessoa ímpar.
Um beijinho do fundo do meu coração.
Estarei atento a ver o Céu, para te ver.
António Pena Gil