Wednesday, July 05, 2017
Com Comoção
Acordei, por volta, das 8 horas. O Mundo parecia sorrir-me.
Só desejava e ambicionava estar tudo bem. De bem comigo e com as outras
pessoas.
O Sr. Gonçalves, coitado, existe e continua a menosprezar-me.
Continua a insultar-me e humilhar-me numa casa que é minha.
Pronto. Conclui que sem cultura, remetido ao seu ser, era
mesmo assim. Não! Não havia nada a fazer. Não! Não sou padre nem aceito os
males da Igreja Católica. Deus para mim é tudo.
O Sr. Gonçalves nunca mudaria! Não seria capaz. Ele era ele.
Eu era eu.
Recebi um telefonema da minha linda mãe, desgostosa e aflita
que o meu pai entrara em “coma”. Isto fez-me chorar. Berrar. Gritar muito alto
que “isto” não estava a acontecer com ele. Sofro. Sofro imenso.
Oh, meu Deus, “isto” não pode estar a acontecer com o meu
pai? Sim! Aquele Ser Humano maravilhoso com toda a gente.
Vieram-me as lágrimas aos meus olhos. Escorriam no meu rosto
com intensidade e eram muitas. “Enxuguei-as”.
O meu pai jamais o esquecerei. Nunca!
O Ciclo da vida que temos de aceitar, evolui segundo a
normalidade do Planeta incerto e, por vezes, injusto, mas dentro da normalidade
existente e que não se compadece por quem “leva” consigo. Sim! Para junto de
Deus.
Vou já inteirar-me de tudo.
Esta é uma crónica de vida real e manifesta. Impossível de
estancar ou parar.
Adeus, adorável pai lindo.
Rezarei muito por ti.
Ele espera -te lá no Alto num afago e num “amor”
incalculável. A tua vida continua. Sempre fazendo bem à tua existência terrena
de praticares actos bons e de fascínio.
Adeus, querido pai. Estarás sempre presente no meu coração.
Sem nunca aceitar os desígnios Dele.
Sejam felizes, amigos extraordinários.
Para Ti, grandioso Deus, não Te esqueças da beleza e pureza
desse ser humano fabuloso.
Olharei muito o Alto.
Olharei as estrelas que te faz.
Até sempre.
António Pena Gil