Tuesday, July 11, 2017
Ainda Não Consegui Esquecer O Meu
Pai!
Quando olho o mundo, parece-me vê-lo constantemente em mim.
Não consigo esquecê-lo. O seu sorriso sempre presente para
todas as pessoas era majestoso. Era perfeito. Era maravilhoso.
O meu pai era doce. Era cúmplice de mim e da vida. Por vezes,
via-o cativante em todo o lado por onde passava e toda a gente o respeitava.
O seu belo e extraordinário carácter difundia-o para todas as
pessoas. Meu pai não conseguia ser artificial. O seu sorriso era bem real. Era
fascinante.
Quando entrava em locais públicos, todos o cumprimentava com
amabilidade e grandeza.
Era um ser humano gigantesco. Era enorme. Era grandioso.
Todas as atitudes que fazia enobrecia-o. Tornava-o sublime e enternecedor.
Em todos os rostos dirigidos a ele, maravilhava-o. Gostavam
dele. Gostavam das suas condutas. Amavam as suas posturas perante a vida.
Nunca mais poderei esquecê-lo. Era admirável em tudo o que
fazia. Era o meu querido pai deslumbrante. Imponente perante tudo e todos.
Como poderei esquecê-lo. Nunca!
Seguirei todos os seus passos seguros, puros e deliciosos
porque sabiam ser. Encetavam “uma dança” harmoniosa e tranquila que propagava
ao mundo. Com amizade. Com bom senso. Com aquela garra e brilhante estar que o
faziam.
Pai descansa no afago protector Dele.
Serás sempre lembrado
como pessoa de bem.
Obrigado, pai querido. Pelo que me ensinaste. Pela bravura
alucinante das tuas posturas de sonho.
Apetecia-me venerar-te perpetuamente.
Apetecia-me que estivesses aqui.
Beijinhos.
Adoro-te, Pai lindo.
Não consigo dormir a pensar em ti.
O meu pensamento e o meu sentimento estão contigo.
Pai, ainda não te consegui esquecer.
António Pena Gil