Tuesday, July 25, 2017
Sinto-me baralhado
Sinto-me muito confuso. Não estou bem. Estou inquieto.
Baralhado. Muito triste. Desencantado.
Outro dia vi um Senhor ou Senhores dizerem que sou
inconveniente, mal-educado, sem civismo ou respeito pelas pessoas. Sim! Posso
ser tudo “isto”, mas nunca tratei mal ninguém.
Nos comentários que faço tento sempre elogiar. Não posso com mentiras
disparatadas ou mentirosas. Isso não. Penso quem diria tal “coisa” tão ofensiva
e brutal?
Penso nos “meus”, onde me refugio sempre. Com amor e
dedicação. Não! Não lhes conte nada “disto”. Não suportariam. Ficariam
revoltados. Indignados com esta mentira tão frontal e clara. Triste.
Talvez, chorassem por mim. Talvez me abraçassem. Talvez,
pedissem a Deus que não tratassem mal o pai deles que sou eu.
Sei que ficariam desassossegados. Indispostos. Solidários
comigo. Sim! Custasse o que custasse.
Sinto uma revolta grandiosa. Gigantesca. Não estou bem. As
palavras que pudesse proferir não conseguiriam expressar como me sinto agora.
Estou angustiado. Estou de mal comigo e de mal com eles.
Porque trataria mal alguém? Pura invenção de alguém que quer ser engraçado sem
piada alguma ou alguém que quer singrar na vida
à custa do desassossego em que vivo e me encontro?
Talvez, estivesse mal com as “anestesias”, mas neste estado
“coloco-as”. Sim! Às “anestesias”. Única solução contra a malvadez. Hipocrisia.
Angustia. Um “desaforo” incrédulo e uma mentira vil e iníqua.
Preciso da família. Aconchego-me a eles. Sim! Com amor e
ternura. Preciso deles. Preciso do seu amparo. Do seu carinho. Perante tanta
maldade indevida e cruel.
Concluí que estes Senhores estão de mal com a vida. Com o
Universo e com o Planeta que vivemos dando o nosso melhor. A nossa amizade e
humanismo que alguns tanto necessitam.
Estes Senhores não devem ter sentimentos. Família. Amigos.
Para conclusão, apenas desejo que sejam muito felizes. O mal
não leva ou conduz a nada. Nem a serem um sucesso em lugar algum.
Estes Senhores batem na capa da minha indiferença. É tudo.
Tratem-se, sim? É uma doença grave que necessita de ser tratada.
Eu poderei, se o desejarem, acompanhar-vos nesta enfermidade
grave e cruel. Está bem?
Fiquem bem, sim?
António Pena Gil