Wednesday, July 05, 2017
Com mais Comoção
Relembro a minha Infância e adolescência. Meu pai seguiu
sempre de perto a nossa cumplicidade que desejou existir entre ele e nós. Era
um Ser Humano de excelência e atitudes de fascínio e ternura quando fazíamos os
imprescindíveis disparates da nossa autoria.
Quando os fazíamos mostrava-se carrancudo e parecia agir como
agem os “grandes”.
Passado um pouco sorria com carinho e compreensão perante
actos de censura e reprimenda exemplares e sérios que eram dirigido a todos nós
com aquele esbelto e extraordinário sorriso que era dele.
Parecia que abarcava o nosso comportamento como próprio da
idade que atravessávamos. E, “isso” levava-o a atender e a ser compreensivo com
tudo o que fazíamos e praticávamos.
Era um herói. Era Bom. Tinha um coração maravilhoso e lindo.
Era um Campeão.
Era um ídolo na nossa vida que respeitávamos e adorávamos
imenso.
Com um sorriso fabuloso para nós que retribuímos também
sorrindo para ele com adoração. Era uma preciosidade humana grandiosa. Tudo o
que fazia era para nós. Lado a lado caminhávamos no seu ser de eleição e
excelência por serem gigantescos. Gigantescos de carinho e ternura dirigido ao
mundo. Dirigido à vida. Dirigido a todos os que existem em sofrimento intenso.
Dirigido a nós.
Vivíamos momentos de tristeza. De alegria. De bem-estar. De
mal estar. De felicidade absoluta. De infelicidade presente. Abraçávamo-nos.
Existia paixão e amor totais e absolutos.
Como era fabuloso o meu adorado pai.
Ficará sempre a ser para nós ímpar e majestoso. Um Campeão
aos nossos olhos. Escondido no nosso coração para sempre.
Olá, Pai.
Até sempre.