Tuesday, May 22, 2018
Falando com Deus
Oh, Maravilhoso Deus. Estás a ver a calamidade que está a
acontecer no Mundo inteiro?
Permite-me, Andas distraído. Andas doente. Não podes, sublime
e divinal Deus? Necessitam do que fazes com ternura e de forma meiga. Por
vezes, Irritas-Te, não é?
Olha, extraordinário Amigo. Vamos tomar um café juntos? Lado
a lado. Perto um do outro.
Não! Não aceitas. Desculpa. Tens tanto que fazer. Cumpre-me,
aplaudir-Te. Venerar-Te. Gostar de Ti.
Não Chegas ao alcance de todos. Sabes, ando a chorar aqui, ali,
na rua, no café.
Passo o dia e a noite
a chorar. Sabes, o que mais me desgosta é que não tenho motivos ou atitudes
destas irrazoáveis ou insensatas traduzidas em choro comigo. Talvez, tenha
perdido o meu bom senso. A lucidez. A capacidade de amar. A atitude, para mim
normal, de falar Contigo? E, Ajudas-me tanto e tanto.
Desculpa. E, desculpa, por estar zangado Contigo. Há imensa
gente que precisa da Tua singeleza. Da Tua capacidade de Apaziguar - Te. Só de ver-Te.
De ver a Tua entrega com majestade e determinação a elas.
Sinto-me envergonhado, Bom Deus, Sabes?
Nunca mais entrarei nos Teus domínios só Teus.
Sei que a Tua atitude é só fazer o bem.
E, isso, é lindo. Muito belo.
Até sempre, Amigo Deslumbrante Deus.
Apenas me sugeri comigo próprio um favorzinho Teu milagroso:
Curares o meu adorável Pai enfermo. E, pensei que podia Pedir-Te? É que sabes,
adoro-o muitíssimo.
Desculpa. Eu sei que há tantos assim.
Bem-Hajas!
António Pena Gil