Monday, May 21, 2018
Divago!
Quando me levantei de
uma noite mal dormida, olhei a vida.
Um crepúsculo de sonho
e maravilha preenchia-me por completo. Paradisíaco por ser delicioso. Por ser
majestoso. Por ser mágico. Por ser soberbo. Por ser sublime.
Senti um encanto imenso
no meu complexo e atribulado Ser.
O meu relógio indicava
ser já tarde.
Nunca omitindo a sua
pureza e beleza imensas.
Galguei as escadas num
compromisso de bem-estar e paz marcantes e nunca esquecidas.
Esse crepúsculo abraçava-me.
Num momento de afago e ternura. “Abraçava” todo o Universo” das pessoas que
estavam comigo. Sim” Em pensamento. Em emoções. Em sentimentos.
Com o seu olhar terno. “Conquistavam-me”.
Dava vida à minha vida. Que era minha. Que sentia em mim de pureza e de
maravilhar. Um deslumbre perfeito que presenciava com deleite e aprazível estar
neste “habitar” atento e capaz de observar-me com simpatia e amabilidade. Sim!
Reconhecido por um Planeta extraordinário. Feliz. Que me faz existir. Que me faz
viver. De concórdia e sossego presentes.
Lá no Alto vivia-se uma
descrição sóbria e sensata de um deslumbre de excelência. De enternecer.
A solidão surge assim.
Desta forma. Deste jeito. Com esta emoção notória e agradável do meu sentir.
Dum sentir expressando
que ainda estou” Cá”. Sim! Gasto, mas sensível e deixando uma bonomia grandiosa
à Humanidade sempre perspicaz e notável. Sempre presente na ternura e carinho
do que vejo. Do Que sou.
E, pronto “habito-me”.
Granjeando forças onde elas não existem em mim. Com um esforço para me faz
sentir reconhecido a todas as pessoas de bem. A Ele. A mim.
A todos os valiosos Seres
Humanos que valem pelo arrojo e tenacidade que merecem uma vénia agradecida.
Pelos valores e atitudes como existem emitindo a sua “chama” de encanto e
bondade que nunca parará.
Divago!
António Pena Gil